Inspiração

Forte como uma mulher! Fisiculturista da grande Curitiba é a melhor do Paraná

Foto: Átila Alberti / Tribuna do Paraná.

“Eu me encontrei”. É assim que a atleta Suzana Kroska define a relação com o fisiculturismo, esporte que começou a praticar aos 42 anos. Moradora de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Suzana é uma atleta importante, reconhecida como a melhor no Paraná na sua categoria e colecionadora de alguns prêmios.

A fisiculturista já ganhou cinco vezes o Overall – prêmio máximo dado a melhor atleta. O troféu mais recente veio no último domingo (03), quando Suzana venceu o projeto Pro Support pelo segundo ano consecutivo. Esse é um reconhecimento dado pela Federação Paranaense de Musculação Fisiculturismo e Fitness (IFBB Paraná), que seleciona uma atleta para dar suporte financeiro nas competições.

“É uma bolsa que a IFBB Paraná ajuda o atleta. Ela [a federação] consegue diminuir os custos, pagando pintura, inscrição. Então para o atleta é importante porque ele consegue direcionar o dinheiro para outras coisas e até campeonatos”, explica Suzana, que considera o auxílio muito importante devido ao alto custo do esporte.

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Faltando algumas semanas para completar 45 anos, a atleta analisa o quanto o esporte transformou a vida dela, em diversos aspectos. Ela relata que já fazia musculação há 14 anos. Entretanto, em meados de 2020 começou a sentir um novo interesse.

“Uns quatros anos pra cá começou a me despertar essa vontade porque meu físico começou a mudar e eu comecei, nas redes sociais, a ver atletas e foi dando aquela vontadinha. As pessoas elogiando meu físico, perguntando se eu era atleta ou não. Então começou a despertar mais interesse ainda. Eu fui ver um campeonato em 2020, daí foi paixão à primeira vista mesmo. Eu vendo aquelas mulheres no palco, pra mim despertou um interesse que eu falei “não, eu vou, nem que seja uma vez pra eu ver como é”. E acho que 90% das atletas quando falam ‘eu vou uma vez só pra ver como é’, não conseguem mais parar. É viciante”, conta.

Para Suzana, o fisiculturismo se tornou uma parte dela. “Eu tomei amor mesmo. É uma coisa que faz parte do meu dia a dia, faz parte da minha vida. Mesmo eu parando de competir, eu quero estar no meio. A minha vontade, quando eu parar de competir, é ser árbitra. Então eu quero estar envolvida nesse mundo do fisiculturismo”, garante.

“É bem regrada”: fisiculturista detalha rotina de alimentação e treino

Sem ‘dia do lixo’ por aqui, pois, como já é possível imaginar, a rotina de alimentação e de treinos de uma fisiculturista é intensa e regrada. De acordo com Suzana, quem embarca nesse esporte precisa ter bastante foco, já que comer bem, ter uma boa noite de sono e manter os exercícios em dia se tornam fatores essenciais para bons resultados nas competições.

“A comida é pesada, come a cada três horas. Seja pra ganho, seja em época de definição, então tem que comer tudo certinho. O treino quase sempre é pesado. A gente tem que dormir bem. Não pode ficar saindo para baladas, socializando muito. É uma coisa voltada só para o esporte. E são todos os dias, todas as semanas, todos os meses. Não é uma coisa que eu vou fazer agora e depois dar uma relaxada. É constância. De domingo a domingo”, diz.

A atleta comenta que muito raramente é possível ter uma refeição livre. Mas mesmo nesse caso, existe uma estratégia. “A gente depende muito do físico, como está respondendo. Se a gente precisar dar um “susto” no organismo a gente manda uma refeição livre, mas tem que ter proteína, carboidrato e gordura, tudo pensado, calculado.”

Fisiculturismo: uma mudança de vida

O fisiculturismo não mudou só o físico e a alimentação de Suzana. Sentindo-se realizada, a atleta revela que a saúde mental e a vida profissional melhoraram depois que ela começou a participar das competições. “O esporte abriu até a vontade de eu fazer uma faculdade com 45 anos”, afirma a acadêmica em Educação Física.

“A disciplina no esporte acaba fazendo com que você consiga lidar melhor com tudo o que tem em volta. O atleta consegue ter autocontrole. A partir do momento que você tem o controle de não comer uma besteira, você tem o controle sobre outras coisas também. Então é bem bacana isso, ter o controle sobre a situação, sobre as coisas através do esporte”, define.

“Minha cabeça se expandiu para algo mais saudável, uma coisa que eu quero buscar e coloquei metas. Tanto é que comecei a faculdade de Educação Física logo depois que comecei a competir. Então já estou rumando para outra profissão”, completa.

Atleta fala sobre mulheres que a inspiram

Além de atletas conhecidas, como Francielle Mattos, Gisele Machado e Angela Borges, Suzana conta que também se inspira em mulheres anônimas, que ainda não são tão reconhecidas no fisiculturismo. “Pessoas que a gente vê a batalha do dia a dia, o quanto correm atrás, também acabam inspirando a gente. Da mesma forma que eu sei que hoje inspiro outras mulheres e isso é muito gratificante. Saber que estou servindo de inspiração da mesma forma que outras atletas grandiosas servem para mim”.

A fisiculturista também encoraja outras mulheres que dividem o mesmo sonho de entrar nesse esporte. “Não importa a idade, não importa o que falam, tem que meter a cara e ir. Se quer mesmo, tenha disciplina, tenha constância, que tudo o que você quer você alcança. Coloca como meta, trabalha duro, vai e corre atrás que consegue”, aconselha.

A próxima competição que Suzana vai participar é estadual, no dia 16 de maio. Em 2024 também pretende ir para o brasileiro, no Pará, e no Mr. Universe, em São Paulo. Já para o futuro, a atleta deseja continuar no mundo do fisiculturismo, garantir o Pro Card para se tornar profissional e se desenvolver na área de educação física.

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