Pressão?

Jogos em casa são desafios pro Paraná Clube e pra Cristian de Souza

Cristian de Souza tem quatro vitórias, quatro empates e quatro derrotas no comando do Paraná. Foto: Arquivo

Além de se recuperar na tabela da Série B, após sair com apenas um ponto dos jogos com Internacional e Criciúma, as duas próximas partidas em casa (Ceará e América-MG) são decisivas para o técnico Cristian de Souza. O comandante do Paraná Clube segue balançando no cargo.

No comando do Tricolor pelo Campeonato Brasileiro, o técnico tem 43,3% de aproveitamento. São três vitórias, quatro empates e três derrotas. O treinador ainda tem um triunfo e um revés diante do Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, quando o time foi eliminado pelo saldo de gols (4×3).

Assim, a expectativa da diretoria é de que o Paraná possa garantir os seis pontos jogando na Vila Capanema. Com 13 pontos, a equipe paranista é a décima segunda colocada e está a quatro pontos do Inter, que abre o G-4.

Com uma semana cheia para trabalhar, a segunda completa desde que assumiu a equipe em maio, Cristian de Souza prometeu corrigir, principalmente, o sistema ofensivo. O time tem o terceiro pior ataque da competição, com oito gols em dez duelos, e sofre para colocar a bola na rede.

Confira a classificação da Segundona!

Durante os treinamentos desde segunda-feira, o comandante simulou situações de jogo e apresentou trabalhos dinâmicos com o elenco. A tendência é que haja mudanças no ataque. O técnico sinalizou com o deslocamento de Felipe Alves para a extrema esquerda, com Robson na direita e Rafhael Lucas jogando centralizado como referência. Nesse caso, Minho perde sua vaga. A definição da equipe titular acontece no treino de hoje.

Corda-bamba

Substituto de Wagner Lopes, que foi para o futebol japonês, o treinador é uma aposta do executivo de futebol, Rodrigo Pastana. Com apenas um time do Acre como experiência profissional, ele fez toda sua carreira nas categorias de base.

Antes do triunfo contra o Figueirense, por 1 a 0, na Vila, a permanência era incerta e um resultado negativo colocaria seu cargo em risco. A direção, que se divide sobre seu trabalho, já sondava o mercado em busca de opções para o comando técnico. Por ora, o diretoria deu um voto de confiança, mas possui um “plano B” em caso de resultados negativos nessa sequência em seus domínios.