Novo xerifão?

Com a missão de substituir Brock, Wallace quer se firmar no Paraná Clube

Wallace já disputou quatro jogos pelo Tricolor, sendo três como titular. Foto: Albari Rosa

Com Brock suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o zagueiro Wallace terá a missão de substituir o capitão e referência do Paraná Clube diante do Ceará neste sábado, às 16h30, na Vila Capanema, pela 11ª rodada da Série B. O jogador, que pede passagem na equipe, garante estar preparado para mais uma vez ser titular.

“O Brock é nosso líder, vem bem e fazendo boas partidas. Já tive a oportunidade de jogar e ajudar a equipe. Se eu for escalado, não vai ser diferente. Estou querendo jogar, buscar meu espaço e ter uma sequência aqui”, garantiu.

Vindo do Mirassol-SP, o defensor fez quatro partidas com a camisa paranista na competição nacional, somando duas vitórias (Goiás e Náutico), um empate (Paysandu) e uma derrota (Juventude), sendo titular em três delas. A única partida que entrou no intervalo foi na igualdade com o Papão.

“Acho que fiz boas partidas. Com ritmo e sequência, você ganha mais confiança. Jogar uma e esperar três, quatro partidas, atrapalha um pouco. Venho procurando melhorar, ficar focado para aproveitar quando tiver a oportunidade. Sabia que teria que brigar pra conquistar meu espaço e estou esperando o meu momento para colocar a dúvida na cabeça da comissão. Eu vim pra jogar”, reforçou o atleta de 26 anos.

Acostumado a jogar pelo lado direito, Wallace comentou que vai conversar com o técnico Cristian de Souza e com o próprio Rayan para ajustar o posicionamento. É a primeira vez que os dois irão atuar juntos na temporada – Brock foi o companheiro nos jogos anteriores -.

“O (estilo do) Rayan é até um pouco parecido com Brock. Posso jogar também pela esquerda, não tem problema pra mim. O mais importante é manter essa pegada e passar em branco para o pessoal da frente decidir”, garantiu.

Com o terceiro pior ataque da Série B, tendo oito gols em dez jogos, o Tricolor vem sofrendo no setor ofensivo. O zagueiro acredita que a dedicação dos meias e atacantes para marcar pode estar tirando a força necessária que eles precisam na hora de definir. Por outro lado, ele promete tentar ajudá-los.

“Contra o Náutico, a bola não entrou, foi no travessão. A gente também é cobrado de marcar lá na frente, já que atrás não levamos gols de bola aéreas ainda. Temos trabalhado forte nisso. Se a defesa está bem e sendo pouca vazada é porque os atacantes começam lá, eles marcam demais e nos ajudam muito. Até falo que, às vezes, isso atrapalha, porque eles se desgastam e falta gás para atacar. Acho que temos que nos virar um pouco mais sozinhos para deixar eles à vontade”, avaliou o zagueiro.

Confira a tabela completa da Série B!

Por fim, Wallace também comentou sobre a arbitragem. O Paraná Clube reclama de ter sido prejudicado no empate contra o Internacional, quando teve um gol anulado, e na derrota para o Criciúma, tendo um jogador expulso após ter levado uma cotovelada do adversário no primeiro tempo.

“É procurar ter mais calma. O problema é que, em certos momentos, não dá para segurar no calor do momento. Você acaba se alterando em campo. O professor vem falando com a gente sobre isso, pedindo pra esquecer a arbitragem”, finalizou.