Barranquilla (Colômbia) – O Atlético está contando os dias para conquistar o primeiro título internacional da sua história. O empate em 1×1 no primeiro jogo decisivo da Copa Sul-Americana diante do Junior Barranquilla, na quarta-feira, no Estádio Roberto Meléndez, na Colômbia, fez o Furacão confiar de vez que pode chegar a essa conquista inédita. Mas não será fácil e o técnico Tiago Nunes sabe disso. O Furacão, na verdade, vai contar com o Caldeirão lotado, na partida de volta, na quarta-feira (12), às 21h45, na Arena da Baixada, mas terá que jogar muito mais para superar o time colombiano e ficar com o título do torneio internacional.
A questão é, na verdade, o merecimento. O Atlético traz consigo números altamente positivos na era Tiago Nunes dentro da Arena da Baixada. Mas vai encontrar, do outro lado, um adversário que provou que também está disposto a dar tudo o que tem por essa conquista inédita da Copa Sul-Americana.
“O resultado foi importante, mas não quer dizer que nos qualifica efetivamente a vencer em casa. Vamos ter que jogar e merecer. O Junior tem jogadores de velocidade e terá retorno de atletas. É ter tranquilidade para saber que teremos o apoio do torcedor, somos fortes em casa. É avaliar esse resultado pelo lado positivo, corrigir as situações e focar no jogo da volta”, comentou o comandante atleticano.
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Muito mais do que saber usar bem o fator casa e de ter todos os números favoráveis, o Atlético também chegará com mais condições de erguer a taça da Copa Sul-Americana. Enquanto o Junior Barranquilla faz neste sábado, dentro de casa, o primeiro jogo da final do Campeonato Colombiano diante do Independiente Medellín, o Furacão terá praticamente uma semana para focar apenas na finalíssima do torneio internacional.
“O primeiro passo é focar na recuperação dos atletas. Temos uma semana para o jogo da volta. Penso que o torcedor verá um grande duelo, com dois times que vão tentar jogar, buscar o gol. O Junior não é um time que joga atrás, mas sim que procura o gol a todo instante. Será um jogo muito difícil e vamos contar com o apoio do nosso torcedor, que vai lotar à Arena. Nossos números em casa são muito bons. Um aproveitamento maravilhoso e temos que fazer por merecer vencer”, reforçou o treinador.
O Atlético, na verdade, mesmo tendo saído na frente no primeiro jogo da final, comemorou o empate. Isto porque o Junior Barranquilla, já na metade final do segundo tempo, acabou perdendo uma penalidade e que poderia deixar o time colombiano a um empate do título da Copa Sul-Americana.
O atacante Marcelo Cirino admitiu que o Atlético não conseguiu mostrar seu melhor futebol. Muito também pela imposição e pelo ritmo do adversário. Até de forma descontraída, o centroavante rubro-negro afirmou que o Furacão está com sorte de campeão e reforçou que o empate foi bom para o time atleticano.
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“É sorte de campeão. Pelas circunstâncias do jogo ficou de bom tamanho. Se você for ver, a gente não conseguiu impor nosso ritmo, nosso jogo. Teve o pênalti, teve algumas defesas do Santos, sim. Então, o resultado está de bom tamanho”, enfatizou o atacante atleticano.
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Do lado do Junior Barranquilla, apesar do empate, a confiança continua alta e está estampada nos jornais da cidade. “Este sonho continua”. Diz a capa do jornal El Heraldo, que é um dos principais de Barranquilla. Ainda mais que na partida da volta o atacante Téo Gutiérrez deve retornar ao time titular depois de cumprir suspensão. Diante de todos esses ingredientes depois da primeira partida da final, a verdade é uma só: a finalíssima da Sul-Americana, na Arena da Baixada, vai parar Curitiba e os 40 mil torcedores que forem ao Caldeirão vão acompanhar um grande jogo.
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