Meio ambiente

Voluntários fazem mutirão de limpeza no Parque Atuba neste sábado (21)

Divulgação

 

Neste sábado (21) Curitiba receberá mais uma vez o International Costal Clean Up (ICC), também conhecido como Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias. O evento é a maior ação internacional envolvendo voluntários para a limpeza e conservação de rios e praias, e faz parte de um programa de educação ambiental que mobiliza milhares de pessoas em todo o planeta. O evento é realizado em mais de 100 países.

Em Curitiba, o mutirão de limpeza voltará a acontecer no Rio Atuba, em toda a extensão do parque de mesmo nome, que fica entre os municípios de Curitiba e Colombo. O evento será realizado das 8h às 12 horas. A retirada do lixo será feita por aproximadamente 200 voluntários divididos em grupos monitorados por coordenadores. O evento já está com as inscrições esgotadas.

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A procura por parte da população para participar da ação foi extraordinária e a expectativa é que o evento consiga obter um resultado excelente e supere a meta estimada dos organizadores, tanto na quantidade de lixo retirado quanto no trabalho de conscientização dos moradores que residem próximos da margem do rio.

A ação é organizada pela ONG Ocean Conservancy, tendo como patrocinador oficial a Coca-Cola FEMSA Brasil e o apoio da Prefeitura, Marsh & McLennan, Ordem Rosa Cruz, RKBC, Amiriba, Escoteiros, Sanepar, Acinfaz, Ecco Salva, KG, Policia Miliar, Corpo de Bombeiros e Exercito Brasileiro.  “Participar de uma ação mundial como essa faz parte do nossa estratégia de sustentabilidade e contar com parceiros experientes fortalece a atividade e relevância junto à comunidade”, explica a gerente de sustentabilidade da Coca-Cola FEMSA Brasil, Wanessa Scabora.

No último evento, realizado em 2014, em Curitiba, os voluntários retiraram quase duas toneladas de lixo durante as quatro horas de ação. Desde que o evento começou a acontecer em Curitiba, já foram removidas dos rios da capital quase 13 toneladas de resíduos. Todo o lixo coletado pelos voluntários é catalogado, pesado e fotografado. Depois de compilados esses dados são mandados para o Centro de Conservação dos Oceanos (Ocean Conservancy) para análise estatística que será encaminhada para a ONU, responsável pela Comissão Intergovernamental Oceanográfica (IOC).

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São os resultados mundiais dessas análises que permitem à IOC convencer os países a se tornarem signatários do “Marpol Treaty”, um tratado internacional de controle de poluição marinha. “Nosso objetivo é, além de retirar da natureza os resíduos produzidos pelo homem, conscientizar sobre um grande problema do mundo moderno: o lixo no mar e vias fluviais”, explica a coordenadora de estado da Ocean Conservancy, Katia Kalinowski.

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