Bandeira amarela

“Onde tiver muvuca, vai embora”, pede secretária de Saúde pra Curitiba não voltar às restrições

Foto: reprodução RPC.

Curitiba entrou nesta terça-feira (18) na bandeira amarela, com liberação de parques, bares, escolas de natação e outra atividades não essenciais. Mas não voltar à bandeira laranja, com restrições maiores, tudo vai depender do comportamento do curitibano na prevenção da covid-19, com distanciamento social de 1,5 m de outras pessoas, uso de máscara, higiene das mãos e evitar de qualquer forma aglomerações.

As aglomerações com a flexibilização, em especial em bares, é um dos quesitos que mais preocupam a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak. Para que a flexibilização continue, ela pede atenção aos curitibanos com as medidas sanitárias.

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“O shopping está aberto, mas não precisa todo mundo ir para o shopping. O bar está aberto, não precisa todo mundo ir para o bar. E se o bar tiver muvuca, aglomeração, vai embora”, enfatizou a secretária em entrevista ao jornal Bom Dia Paraná, da RPC, nesta terça.

Um dos motivos que levou a prefeitura a dotar as restrições da bandeira laranja foi justamente as constantes aglomerações em bares em Curitiba, em especial no fim do mês de junho. Em uma delas, pessoas sem máscaras dançavam e se abraçavam com banda tocando ao vivo em uma vila gastronômica no bairro Portão.

Márcia, aliás, fez mais um apelo à população, para que todos usem máscara quando sair de casa. E se você estiver em um lugar com pessoas sem máscaras, se afaste ou peça para a pessoa utilizá-la. “Se estou em um lugar e tem alguém sem máscara, pede para colocar. Precisamos de atitude das pessoas”, cobra a secretária.

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Mais uma vez, a secretária de Saúde disse em tom ríspido que todos devem ter bom senso, para que não se chegue ao nível de as pessoas que não previnem o contágio tenham que ter a atenção chamada. “Nesse momento é muito chato para nós ter de controlar a vida das pessoas. É muito chato”, reforça.

A secretária finaliza a entrevista dizendo que todos devem cumprir seu papel. “Precisamos que o cidadão nos alforrie disso [de fazer cobranças pelas medidas sanitárias]. Se todo mundo cumprir com seu papel, tudo pode funcionar adequadamente”, reforça.