Direito ao sono tranquilo

Grupo contra perturbação do sossego convoca ato de pijama em Curitiba

movimento largo da ordem
Foto: colaboração / Conseg Centro Cívico.

Voluntários do Movimento Contra a Perturbação do Sossego de Curitiba farão uma ação pacífica nesta terça-feira (25), na Praça Garibaldi, todos vestidos de pijamas. O objetivo é chamar a atenção da população sobre a importância do sossego para a qualidade de vida. Vestindo pijamas para simbolizar o direito ao sono, a ação será das 13h30 às 16h30. O grupo é formado por diferentes moradores de bairros da região central de Curitiba.

Segundo a organização, durante o ato, o grupo vai conversar com as pessoas que estiverem nas ruas sobre a necessidade de evitar fazer barulho para que haja uma convivência civilizada, respeitosa e empática no ambiente urbano. 

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A atividade acontece na véspera do Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído, celebrado anualmente na última quarta-feira de abril. O grupo Movimento Contra a Perturbação do Sossego foi fundado no ano passado. A ação desta terça também celebra o seu primeiro ano em atividade.

Durante a ação, serão coletadas adesões a um abaixo-assinado para que a Polícia Militar (PM) passe a aplicar multas aos perturbadores do sossego. A sanção é prevista no artigo 42 da Lei das Contravenções Penais. O grupo manifestará apoio à PM pelos serviços prestados à população no combate à perturbação do sossego por meio da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU), Patrulha do Sossego, Copom – Centro de Operações Policiais Militares (190), Regimento de Polícia Montada (Cavalaria), BPTran – Batalhão de Trânsito e BPMs, assim como ao Disque Denúncia (181) e à Guarda Municipal. 

Perturbação do sossego

Segundo o grupo, a perturbação do sossego é considerada um grave problema de ordem pública, saúde coletiva e meio ambiente, responsável por 40% dos pedidos de socorro dirigidos ao serviço 190 da Polícia Militar em Curitiba. Nos finais de semana, o percentual, segundo o grupo, sobe para cerca de 70%. 

O Movimento reclama que entre os grupos mais atingidos pela perturbação do sossego estão autistas, bebês e crianças, trabalhadores e profissionais em geral, estudantes, idosos, pacientes, animais domésticos e a fauna dos parques. “A falta de sono prejudica a saúde e o desempenho das pessoas no trânsito, no trabalho, nos estudos e relacionamentos”, diz o texto do manifesto. 

O Movimento Contra a Perturbação do Sossego propõe o desenvolvimento de um plano municipal de redução do ruído urbano, tendo por base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo eles, para melhorar a qualidade de vida na cidade, todos os tipos de barulho incômodos devem ser evitados ou reduzidos ao mínimo: música em alto volume, buzinaços, panelaços, vuvuzelaços, fogos de artifício com estampidos, motores de veículos ruidosos, trios elétricos, algazarra e gritaria nas ruas em manifestações, eventos externos e no entorno de bares e distribuidoras de bebidas alcoólicas.

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