Cinco vítimas

“Foi meu resgate mais emocionante”, diz bombeiro que salvou menina do prédio que caiu

O bombeiro Rafael Picolotto, que salvou uma menina de 10 anos dos escombros do prédio que caiu em Colombo. Foto: Reprodução/RPC

O desabamento de um prédio em Colombo, na região metropolitana, na madrugada de sábado (4) marcou o trabalho da equipe do Corpo de Bombeiros que fez o salvamento das vítimas. “Foi o resgate mais emocionante da minha carreira”, conta o soldado Rafael Picolotto, que participou da ocorrência. Cinco pessoas ficaram feridas.

O depoimento de Picolotto foi divulgado nesta segunda-feira (6) no jornal Meio Dia Paraná, da RPC. Com quatro anos de carreira, Picolotto disse que sentiu medo no resgate, mas que teve que entrar nos escombros e fazer seu trabalho. “Foi bem difícil pela situação de risco para nós. A qualquer momento poderia desabar, mas não poderia abandonar as vítimas”, afirmou.

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O prédio que desabou parcialmente na madrugada de sábado deixou cinco pessoas feridas, entre elas um casal e duas crianças, uma de 10 e outra de 6 anos. De acordo com a Polícia MIlitar, o prédio caiu por volta das 3h30, na Avenida Santos Dumont, no São Gabriel.

Picolotto foi o responsável por resgatar uma das meninas dos escombros, que tem 10 anos. “No momento que a gente tirou ela, foi um alívio, uma emoção muito grande. A sensação foi de dever cumprido”, revela o bombeiro, que ficou abraçada à menina para mantê-la aquecida. Todas as cinco vítimas foram encaminhadas ao hospital e apenas uma delas, uma senhora de 50 anos, ainda segue internada no Hospital Evangélico Mackenzie.

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Risco de desabamento continua

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Osmar Amaral, a previsão de temporal para esta semana é motivo de preocupação. “Estamos com operários trabalhando com número reduzido. Ainda há risco de desabamento, o solo está instável e por isso a Polícia Científica vem acompanhando o trabalho com toda a segurança”, revela Amaral.

Segundo a perícia, a escavação do terreno ao lado deixou o solo instável e provocou o desabamento. As duas famílias que moravam no prédio que desabou foram atendidas pelos proprietários do imóvel e foram realocadas provisoriamente. Segundo a reportagem da RPC, o advogado do dono do imóvel afirmou que a obra estava regular, tinha licença e alvará. O lado, que vai mostrar a real causa do desabamento, deve ficar pronto em até 60 dias.


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