Vaga disputada

Malucelli ou Uram? Paraná Clube tem seus 'favoritos' pra terceirizar departamento de futebol

Sérgio Malucelli é o que está mais próximo de acerto com o Tricolor. Foto: Albari Rosa/Arquivo/Tribuna do Paraná.

O Paraná Clube aguarda uma definição sobre a terceirização do departamento de futebol. O Tricolor abriu uma concorrência pública na Justiça para escolher quem vai cuidar da bola a partir de 2020. Porém, a diretoria já analisa parcerias com Sérgio Malucelli e Eduardo Uram. E os dois surgem como grandes favoritos para ganhar essa disputa.

Com negociações há duas semanas, a cúpula paranista estava com tratativas avançadas com Malucelli. As partes conversaram sobre detalhes finais do contrato, como tempo de duração e investimentos.

O dirigente, a princípio, assumiria as categorias de base e o futebol profissional. Ele ainda precisa definir com o Londrina se sai após o Estadual de 2020 ou consegue encerrar a parceria que vem desde 2011 ainda em dezembro. A ideia é que ele assuma o Paraná antes do Campeonato Paranaense.

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Paralelo a isso, Uram é outro investidor que mostrou interesse em cuidar do Tricolor. Mandatário do Tombense, de Minas Gerais, o empresário pode apenas ser um parceiro de atletas ou tocar sozinho a gestão do futebol. Ele é dono da empresa Brazil Soccer e seu clube mineiro é quem mais empresta jogadores no país.

Na semana passada, o Paraná negociou o volante Luiz Otávio e o atacante Keslley para Uram, que já tinha adquirido o atacante Rodrigo Porto durante a temporada. Em 2019, o elenco paranista tinha o lateral-esquerdo Guilherme Santos, o volante Rodrigo e o meia Marquinho como atletas vinculados ao Tombense.

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O atacante Bruno Rodrigues, que era do Athletico, rescindiu e assinou com o time mineiro também, e o volante Fernando Neto, do Fluminense, pode seguir o mesmo caminho.

Vale lembrar que a cúpula optou por seguir esse caminho de terceirização, algo que foi reprovado pela mesma em gestões anteriores, por não ter perspectiva de recursos para 2020. O clube deve salários gerais desde agosto e só conseguirá deixar tudo em dia em 8 de janeiro, graças à determinação da Justiça do Trabalho.

Impossibilitado

À espera de uma parceria definitiva, o executivo de futebol, Alex Brasil, está de “mãos atadas”. O clube cogita utilizar o auxiliar Alan Aal como treinador, com auxílio de Lucio Flavio, mas um investidor mudaria o cenário e o dirigente iria ao mercado atrás de um profissional. As contratações e possíveis renovações, sem um técnico contratado, também ficam mais nas sondagens.

Dessa forma, o Paraná está a duas semanas da reapresentação com indefinições e muito trabalho a fazer. A direção, com ciência do planejamento atrasado, entende que não pode passar mais uma semana sem um norte garantido.

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