Repercussão

Paraná Clube reclama de erros, arbitragem e de gols perdidos

Mansur persegue Yago Pikachu no lance que originou o gol do Vasco. Foto: Paulo Fernandes/Vasco

Uma noite de sofrimento em São Januário. E de repetição de falhas que levaram o Paraná Clube a sofrer mais uma derrota, a quinta em oito jogos do Campeonato Brasileiro. Além dos erros de finalização, que levaram o goleiro do Vasco, Fernando Miguel, a só fazer uma defesa aos 50 minutos do segundo tempo, desta vez o Tricolor também jogou mal, o que foi admitido pelos jogadores ainda no Rio de Janeiro, palco da partida da quarta-feira (30). Mas houve também espaço para revolta.

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Silvinho era o mais irritado dos tricolores. Ele reclamou muito do árbitro gaúcho Leandro Vuaden, que marcou um pênalti para o Vasco (que Thiago Rodrigues acabou defendendo) e não deu um para o Paraná. “O que nós precisamos é que o juiz marque os pênaltis. Foi assim contra o Atlético e foi assim hoje (quarta). Fomos roubados de novo. Dessa vez foram dois pênaltis”, atirou o atacante, que foi substituído por Léo Itaperuna durante o segundo tempo.

Itaperuna foi o autor do principal lance de perigo do Tricolor – um gol perdido inacreditavelmente depois de uma linda jogada de Guilherme Biteco, que mesmo tendo jogado menos de meia hora, foi o melhor paranista em campo. “Mas não adianta criamos jogada e não marcarmos os gols”, admitiu o meio-campista, que fez nesta quarta sua segunda partida após um longo tempo de inatividade.

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Biteco foi um dos jogadores do Paraná que falou sobre a má atuação, principalmente no primeiro tempo. “Nós, diferentemente de outras partidas, entramos desligados. E aí fica mais difícil para conseguir o resultado”, comentou. “Erramos muito no primeiro tempo”, concordou o lateral-esquerdo Mansur, que estava no lance do gol da vitória do Vasco, marcado por Yago Pikachu.

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A situação delicada do Tricolor, com apenas três pontos no Brasileirão, faz com que a partida da segunda-feira (4) contra o Fluminense, na Vila Capanema se transforme em uma decisão. “Nós não podemos desistir. Temos que continuar trabalhando”, disse Mansur. “Estamos ansiosos, mas não podemos deixar isso ficar nos atrapalhando”, finalizou o paraguaio Torito González.