Com 43 pontos na tabela de classificação e dependendo apenas dos próprios esforços para se garantir na Série A, muito se tem falado da importância de uma linha ofensiva atuante do Coritiba na partida contra a Chapecoense, neste domingo (3), a partir das 17h, na Arena Condá. No entanto, para que este resultado se concretize, ter uma defesa robusta também é fundamental para o sucesso na derradeira missão da temporada. Afinal, um empate pode ser o suficiente para a equipe, dependendo da combinação de resultados.
No Brasileirão, o Coxa já sofreu 49 gols, o que representa uma média de 1,3 por partida, além de ser a sexta pior da competição, à frente apenas de Sport (58), Vitória (56), Atlético-GO (55), Fluminense (52) e Ponte Preta (50).
Para chutar esta média para longe, já que não tomar gols no domingo se torna essencial, o técnico Marcelo Oliveira não poderá contar com sua zaga titular. Um dos destaques do time, Werley tomou o terceiro cartão amarelo na derrota por 2×1 para o São Paulo, e está de fora do compromisso de vida ou morte do Alviverde.
Para a posição, o reserva imediato é Márcio, que já substituiu Cléber Reis contra o Atlético-MG e que já atuou como titular em 24 partidas nesta temporada. Outro nome para a posição é Thalisson Kelven, revelado nas categorias de base do clube. Contra ele está o fato de ter atuado apenas uma vez como titular em todo o ano, quando jogou poucos minutos contra o São Paulo, no primeiro turno do Brasileirão, e saiu machucado.
Por fim, nesta semana, o jovem Romércio foi integrado definitivamente no elenco profissional e, apesar de improvável, pode ser mais uma opção defensiva para o treinador. Assim como Thalisson Kelven, ele também só jogou diante do São Paulo.
Confira a classificação completa do Brasileirão
Se na zaga a equipe se ressente pela ausência de Werley, na lateral-direita o time terá a volta de Léo, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo na última rodada. No meio-campo, a preocupação é com Alan Santos, que saiu de campo contundido na última rodada. Ao lado de Jonas, ele tem sido fundamental no setor de contenção, que precisa funcionar de modo efetivo para que o ataque tenha a tranquilidade de fazer a parte dele.
Independentemente de quem entrar em campo, Marcelo Oliveira já sabe qual o ingrediente principal para o jogo; o equilíbrio emocional para buscar na frente e não tomar gols. “A Chapecoense joga muito dentro de casa e teremos que ter muita tranquilidade. Mas temos que acreditar, não será fácil, mas temos possibilidades”, afirmou ele.