Silêncio da população deixa assassino livre

A Polícia Civil de Piraquara sofre um dilema. Já identificou o autor do assassinato do padeiro Nilson Alves de Lima, 40 anos, morto a tiros na madrugada de domingo, no Jardim Holandês. Mas não pode solicitar a prisão do suspeito por não haver provas suficientes para que o juiz aprove o pedido.

“Sabemos que há pessoas que podem nos dar depoimento formal, identificando o autor. É o suficiente para prendê-lo. Mas ninguém quer testemunhar”, disse o delegado Osmar Feijó. Nilson foi assassinado na Rua Betonex, ao lado da casa onde morava. Ele foi executado com cerca de 10 tiros de pistola calibre nove milímetros.

Bar

Já para o assassinato do ex-presidiário Claudemir Ortiz dos Santos, 38, ainda não há informações que ajudem a elucidar o crime. Na noite de sexta-feira, ele estava em frente ao bar que tinha com a esposa, também no Jardim Holandês. Um homem se aproximou e atirou em Claudemir.

A esposa diz que não sabe quem é o atirador nem faz idéia do motivo do crime. Claudemir passou 16 anos preso por roubo e a polícia suspeita que ele tenha saído da cadeia jurado de morte. Fazia quatro meses que ele estava em liberdade condicional.