Matador já era foragido de São José dos Pinhais

Medo de ser agredido foi o que alegou Rômulo Rosa Gomes, 30 anos, autor do assassinato de Rogério Rendaki, 21, no dia 21 do mês passado. Desde aquele dia, investigadores da delegacia de São José dos Pinhais estavam atrás de Rômulo e conseguiram prendê-lo no sábado. O detido já cumpriu seis anos de prisão por roubo e fugiu daquela delegacia em 28 de abril.

Rômulo contou que ele e a vítima tinham usado drogas naquele dia e trafegavam na motocicleta CG Titan vermelha, placa AJX-5243, pilotada por Rogério, pelo Contorno Leste. No Barro Preto, bairro de São José dos Pinhais, os dois desceram para urinar. “Ele sabia que eu estava armado, e veio para cima de mim”, relatou, acrescentando que atirou três vezes contra o rapaz. “A gente não era amigo, só conhecido de farra”, disse. Em seguida, Rômulo pegou o veículo e abandonou a vítima agonizando. Atendido pelo Siate, Rogério foi levado ao Hospital Cajuru, mas não resistiu.

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Os investigadores Hélcio, André, Micadinho, Geraldo, Colaço e Amauri, iniciaram as investigações e encontraram um capacete com marcas de sangue e de tiro, no forro da casa de um irmão de Rômulo, em Contenda. O homem foi detido no bairro Xingu, andando na rua. “No dia do crime, Rômulo pediu uma carona para a vítima, com o objetivo de comprar drogas na Cidade Jardim”, relatou o superintendente Sérgio, que coordenou as investigações. Sobre a moto, Rômulo disse tê-la abandonado nas proximidades do local do crime, mas ela ainda não foi encontrada, apesar de buscas feitas na região.

Rômulo é amasiado há 10 anos e tem quatro filhos, disse trabalhar como latoeiro e que comprou o revólver, calibre 38, no Parolin, por 300 reais. “Deixei as crianças sem televisão para comprar a arma”, lamentava. Ele já tinha mandado de prisão pela fuga da delegacia e foi pedida sua prisão pela morte de Rogério. Rômulo estava preso por assalto e afirmou já ter outra passagem por estelionato. (FS)

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