Os agentes terceirizados de seis unidades do Sistema Prisional do Paraná devem voltar ao trabalho a partir da próxima semana. A decisão foi tomada ontem, durante a terceira reunião entre os representantes do sindicato da categoria e as empresas Instituto Nacional de Administração Prisional (INAP) e Montesinos, que administram as unidades. Cerca de 450 funcionários participaram da mobilização, que começou no final de setembro. A categoria reivindicava 10% de reajuste salarial, aumento do vale-refeição para R$ 130, insalubridade, periculosidade, plano de saúde e adicional de risco.
Depois de uma tarde inteira de discussão na Procuradoria do Trabalho, as duas partes entraram em acordo, e hoje, às 12h30, oficializam a proposta. O encontro será novamente na Procuradoria, e depende da assinatura dos representantes das empresas, para que os agentes voltem ao trabalho. O acordo fechado inclui aumento de R$140,00 para o vale-refeição, representando 20% de reajuste, além da possibilidade da inclusão de insalubridade e o adicional de risco. Um engenheiro do trabalho, a pedido do Ministério Público (MPT) está percorrendo as unidades prisionais para avaliar a situação dos funcionários das penitenciárias. Além disso, o sindicato da categoria já estuda uma medida judicial para garantir o adicional de risco. “Os funcionários do Estado e das outras empresas recebem um adicional de 10%. Estamos buscando os nossos direitos”, informou o delegado sindical e agente da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu (PEF), Ricardo Luiz Wenzel.