Na bronca

Candidatos a PM reprovados ainda esperam uma solução

Pouca coisa mudou na situação dos candidatos do concurso da Polícia Militar reprovados na avaliação psicológica. Eles reclamam dos critérios do exame e do tempo para as questões. Quase 40% dos que passaram pelo exame de capacidade física (Ecafi) não atingiram o percentual mínimo na avaliação psicológica, de caráter eliminatório.

A assessoria de imprensa da PM informou que os problemas ocorridos no concurso são de inteira responsabilidade da Fundação de Apoio à Faculdade Estadual de Paranavaí (Fafipa), responsável pelo concurso. A Fafipa foi procurada pelo Paraná Online por dois dias, mas não respondeu à reportagem.

Candidatos reprovados compareceram na segunda-feira da semana passada à entrevista devolutiva que informa os motivos pelos quais o candidato não está apto mentalmente a vestir a farda da PM. Eles foram acompanhados de psicólogo registrado no Conselho Regional de Psicologia, mas até agora nenhum retorno foi dado aos candidatos.

Vagas

O concurso foi elaborado para preencher 4.445 para policiais militares e 819 para bombeiros. Candidatos a bombeiro que fizeram provas em Maringá, Londrina e Cascavel recorreram e tiveram parte das questões anuladas pela Fafipa depois da constatação de erros e conteúdo cobrado que não constava no edital.