Mistério

Assassinato de psicóloga é quebra-cabeça para a polícia

A psicóloga Rejane Neppel Godoy, encontrada morta na Serra do Mar, após 44 dias de sumiço, foi sepultada no final da tarde de ontem, no Cemitério São Gabriel, em Colombo. Agora a polícia tenta elucidar o motivo de seu assassinato.

De acordo com o delegado Jaime da Luz, titular da Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC), informações preliminares do IML de Paranaguá apontam que Rejane foi assassinada por uma forte pancada no rosto. A perícia constatou que, ao ser jogada do Viaduto dos Padres, na Serra do Mar, ela já estava morta. Exames também apontarão a data da morte, provavelmente, a mesma do desaparecimento, em 5 de abril.

Investigações

As investigações continuarão a ser conduzidas pela DVC. O motivo do sumiço e do homicídio ainda é um quebra-cabeça. “Estamos juntando várias informações e analisando cada uma”, explicou Jaime. Rejane desapareceu, quando saiu do escritório para almoçar. Ela era funcionária do setor de saúde ocupacional, da Prefeitura de Curitiba, e trabalhava num prédio da Avenida João Gualberto, no Juvevê. A psicóloga não parecia ter desavenças com ninguém. Era boa funcionária, era solteira e morava com a família. “Se tinha algo acontecendo com ela, não contou a ninguém da família”, analisou o delegado.