Agentes continuam em greve

Os agentes penitenciários terceirizados, que prestam serviço nas cadeias do Paraná, decidiram manter o movimento grevista deflagrado no sábado. Em nova assembléia na manhã de ontem, os trabalhadores decidiram manter a paralisação até que consigam fechar acordo com as empresas que contrataram os serviços. No final da tarde, eles fizeram uma passeata no centro de Curitiba.

O movimento iniciou com a participação dos agentes estaduais, que reivindicavam o pagamento do décimo terceiro salário. Como o benefício foi pago no final de semana, eles voltaram ao trabalho. Agora os agentes terceirizados lutam pela melhoria salarial e querem, incluídos nos vencimentos, benefícios como adicional de insalubridade, zona de risco e periculosidade. Isso daria um incremento de mais de 50% nos salários. Eles reclamam ainda que foram contratados para trabalhar por R$ 550,00, mas no registro em carteira o valor é de R$ 480,00.

Melhorias

O Sindicato dos Servidores e Trabalhadores Penitenciários do Estado do Paraná ressalta ainda que os funcionários querem melhores condições de trabalho dentro das penitenciárias. Eles reclamam, entre outros, do horário excessivo de trabalho que ultrapassa 16 horas, severas revistas e falta de assistência médica. O sindicato garante que mais da metade os trabalhadores havia aderido a greve em todo o Paraná, mas nas penitenciárias esse número não foi confirmado, já que o movimento ficou concentrado apenas em Curitiba e Região Metropolitana.

O coordenador geral do Departamento Penitenciário do Paraná, Divonsir Taborda Mafra não reconhece a greve dos agentes, e considera a manifestação um movimento político.

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