Violência deixa 66 mortos no Iraque

Pelo menos 66 pessoas morreram em mais um dia de violência no Iraque nesta quarta-feira (30). Apesar disso, o general George Casey, comandante das tropas dos Estados Unidos no Iraque, insistia que as forças locais de segurança seriam capazes de assumir a responsabilidade pela segurança na maior parte do país até o início do próximo ano.

Em Bagdá, a explosão de uma bomba no maior e mais antigo mercado atacadista da capital deixou 24 mortos e 35 feridos, informou a polícia local. Mais cedo, a explosão de uma bicicleta-bomba perto de um centro de recrutamento do Exército provocou a morte de pelo menos 12 pessoas em Bagdá. Mais 30 pessoas morreram em episódios de violência ocorridos nesta quarta-feira em outras partes do país.

Nos últimos dias, a violência voltou a espalhar-se por diversas partes do Iraque. Desde o início da semana, mais de 200 pessoas já morreram em combates, tiroteios e explosões. O general Casey afirmou nesta quarta-feira que as forças iraquianas estão a caminho de assumir o controle sobre a segurança. "Não há uma data específica, mas isso poderia ocorrer nos próximos 12 ou 18 meses, com as forças de segurança iraquianas progredindo ao ponto de assumir a responsabilidade pela segurança de seu país, sem a necessidade de muito suporte das forças de coalizão", comentou.

Os comentários não significam necessariamente que os Estados Unidos retirariam tropas do Iraque, mas comandantes americanos costumam dizer que o fortalecimento das forças locais de segurança é parte vital de qualquer plano de retirada do Exército dos EUA.

Ainda nesta quarta-feira, o comando militar americano confirmou a morte de mais um de seus soldados no Iraque num incidente ocorrido ontem.

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