Vestuário puxa inflação medida pelo IPC-S até 15 de maio

O setor de vestuário (roupas e calçados) foi o que apresentou a maior aceleração
nos preços entre os dias 16 de abril a 15 de maio deste ano, na comparação com o
levantamento anterior, de 16 de março a 15 de abril.

De acordo com o
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), o
aumento foi de 0,26 ponto percentual, o que elevou o Índice de Preços ao
Consumidor Semanal (IPC-S) do setor de 1,76% para 2,02%. Os preços no subgrupo
roupas tiveram o maior peso no resultado: passaram de uma alta de 1,80% para
2,18% . Os calçados ficaram mais baratos: a taxa caiu de 1,99% para
1,95%.

O grupo habitação apresentou o segundo maior índice de aumento,
passando de 0,74% para 0,84%. De acordo com o Ibre, os responsáveis pela
aceleração foram os aumentos da tarifa elétrica residencial (2,85% para 3,18%),
pressionado pelos reajustes ocorridos em Salvador e Belo Horizonte; dos salários
dos empregados domésticos (de 0,84% para 1,17) e dos profissionais que fazem
reparos em residências (de 1,76% para 3,05%).

O setor de alimentação
apresentou queda nos preços em 13 dos 21 itens que o compõem. As maiores
contribuições vieram das frutas (-0,94% para ?3,28%) – com destaque para o mamão
papaya que apresentou uma redução nos preços de ?18,86% contra ?12,78 no período
anterior -; os adoçantes (4,77% para 3,93%), óleos e gorduras (1,45% para 0,95%)
e carnes suínas (-0,74% para ?1,34%).

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