As chuvas que interditaram o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo nas últimas semanas devem ter impacto negativo nos custos da TAM no mês de maio, segundo o vice-presidente de finanças e gestão e diretor de relações com investidores da empresa, Líbano Barroso.
De acordo com o executivo, a previsão é que o problema perdure em junho enquanto a pista principal de Congonhas ainda estiver em reforma. "A mudança de vôos para Guarulhos desorganiza a nossa malha e eleva o custo, já que o avião tem de voltar vazio para Congonhas", explicou.
O diretor disse, no entanto, que as metas de redução de custos (excluindo gastos com combustível) de 7% para o ano estão mantidas. Nos primeiros três meses de 2007, a empresa reduziu em 7,5% o indicador.
Barroso disse, ainda, estar otimista em relação à crise aérea que o País enfrenta. Segundo ele, o cenário atualmente está melhor por causa da contratação de 80 novos controladores de vôos já efetuada.
A expectativa é mais melhoria com a contratação de 200 novos profissionais até o final do ano. "Sabemos que a questão da remuneração ainda está pendente, mas esse é um assunto que a Força Aérea já esta resolvendo".
Segundo o executivo, com a conclusão da reforma da pista principal de Congonhas, prevista para 30 de junho, a expectativa é que as operações estejam normalizadas em julho, que é alta temporada.