Presidentes de sindicatos que atuam nos portos de Paranaguá e Antonina agradeceram o superintendente da administração dos terminais, Eduardo Requião, pela defesa da manutenção de seus postos de trabalho na área do cais, incluindo os navios.
Os sindicalistas reiteraram a importância do pedido ao Ministério Público e à Delegacia Regional do Trabalho por fiscalização rigorosa e procedimentos de preservação dos postos de serviços aos trabalhadores portuários avulsos (TPA?s) no cais do porto.
A proteção já está disposta na lei 8.630. Empresas privadas, arrendatárias de armazéns na faixa de cais, segundo os sindicalistas, estão desrespeitando a lei, em prejuízo aos trabalhadores cadastrados.
De acordo com o presidente da Intersindical, que congrega os oito sindicatos, Ademir Scomasson, ?a atitude do superintendente da Appa é louvável, pois têm muitas pessoas estranhas fazendo o trabalho dos TPA?s no porto. É desse diálogo que precisamos e estreitar esses laços de amizade entre superintendente e trabalhadores?, disse o sindicalista que representa cerca de 10 mil trabalhadores.
Scomasson acrescentou que daqui para frente haverá uma aproximação positiva tanto para o Porto quanto para os trabalhadores e para a cidade de Paranaguá e não somente para mais um ano, quando termina o atual mandato do governo Requião. ?A proposta do superintendente e do governador do Estado, é a da consolidação do porto público e essa é a proposta do trabalhador. Isso ninguém vai mudar?.
Para o presidente do Sindicato dos Conferentes, Carlos Tortato, o empenho de Eduardo Requião na busca de maior fiscalização sobre a entrada de trabalhadores que não são TPAs, na faixa portuária, é a demonstração do compromisso com os trabalhadores, o que resulta em trabalho mais qualificado e em maior produtividade.
?Viemos em comitiva ? cerca de 15 pessoas ? fazer uma visita e agradecer esse trabalho que ele fez, já que os trabalhadores, muitas vezes, têm sido preteridos pelos operadores, contrariando o que dita a lei de modernização dos portos?.
Eduardo Requião, por sua vez, avaliou a visita como bastante positiva. ?A nossa relação com os sindicatos passa também, por alguns momentos, às vezes mais próxima, às vezes nem tanto. Mas, sabemos que temos objetivos comuns, com postura ideológica semelhante e há sempre espaço para o entendimento?.
O superintendente acentuou que a posição do porto em exigir que na faixa portuária, o trabalho seja executado pelos TPA?s ? sindicalizados cadastrados no Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO) – também está dentro da determinação do ISPS-Code – que são as novas normas de segurança nos portos.
O dirigente falou aos sindicalistas que não há o que agradecer. ?Estamos juntos, caminhando na mesma direção e vamos continuar crescendo. O porto os apoiará sempre que for necessário, pois tenho a certeza absoluta que conto com eles no apoio aos portos paranaenses?.