Nas ruas

Operação policial fecha o cerco contra bandidos monitorados por tornozeleira eletrônica

Condenados que fazem uso de tornozeleira eletrônica voltaram ao sistema prisional nesta quarta-feira (07). A Operação GPS II do Centro Integrado de Comando e Controle em conjunto com o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e Departamento Penitenciário (Depen) cumpriu 24 mandados de prisão em Curitiba, região metropolitana e cidades do interior do estado.

A maioria dos alvos respondem por crimes de furto e roubo. Segundo o despacho concedido pelo poder judiciário essas pessoas receberam um benefício, mas mostraram que não tem disciplina para cumprir a pena sob monitoramento.

Wagner Mesquita, secretário de segurança pública do Paraná, ressaltou que o estado é referência no uso de tornozeleira eletrônica e afirmou que o sistema é seguro. ” Hoje temos 4 mil condenados fazendo uso dessa tecnologia. Eles são monitorados 24 horas por dia. Qualquer alteração na utilização é imediatamente acusada no sistema. Agora, quem não respeita a pena e faz mau uso é identificado e acontece o que vocês estão vendo aqui, voltam para prisão”, afirmou.

A Operação GPS II contou com mais de cem policiais, entre civis e militares. Dos 25 mandados expedidos, até o final desta manhã, 24 foram cumpridos. Durante a ação, um dos alvos rompeu a tornozeleira e se escondeu no teto da casa, mas foi capturado. Um segundo suspeito se escondeu em um matagal, mas também foi localizado. No Cope foram apresentados 14 homens e 3 mulheres.

Luiz Alberto Cartaxo, diretor do Departamento Penitenciário, disse que alguns dos presos perderão o direito do cumprimento da prisão domiciliar passando ao regime semiaberto em uma unidade prisional e outros irão para o regime fechado.

Em junho deste ano foi deflagrada a Operação GPS I, 40 pessoas retornaram à prisão também por mau uso da tornozeleira eletrônica.

Sistema prisional

De acordo com o secretário de segurança, Wagner Mesquita, o uso de tornozeleira eletrônica é uma tecnologia segura.

” Temos a segurança do monitoramento. Em geral, é um sistema que dá certo. Com o uso da tornozeleira conseguimos liberar vagas no sistema semiaberto para condenados do sistema fechado e com isso ainda conseguimos desafogar as delegacias de polícia que ainda estão com presos”, disse.
O secretário disse ainda até 2018 serão abertas pelo menos 7 mil vagas no sistema penitenciário do Paraná.

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