Polícia nas ruas

Operação Blackout: polícia está na cola dos ladrões de celulares

Ladrões de celulares são alvos de uma operação da Polícia Civil na manhã desta terça-feira (2), em Curitiba. Os policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) chegaram aos suspeitos por meio de depoimentos de comparsas e reconhecimento de vítimas. Ao todo, cinco pessoas devem ser presas até o final da ação policial nas ruas.

A Operação Blackout, como foi denominada, busca colocar atrás das grades não só os executores dos assaltos, mas também àqueles que suspeitos de planejarem estas ações em shoppings e supermercados. São também alvos da operação os receptadores dos aparelhos roubados – pessoas que adquiriram os equipamentos levados dos estabelecimentos comerciais.

Desde as 6h, cerca de 40 policiais da DFR estão nas ruas cumprindo os mandados de prisão e dezenas de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) – todos contra os receptadores dos aparelhos furtados e roubados. A ação policial acontece em Curitiba e nos municípios da Região Metropolitana.

Investigações

Nos últimos meses, foram dezenas de ações dos bandidos em vários shoppings e em pelo menos três supermercados da capital. A investigação da DFR chegou aos autores dos roubos de celulares nos shoppings Curitiba, Muller e Palladium e também nos supermercados Extra e Angeloni.

Em alguns dos casos, os suspeitos participaram ativamente dos assaltos, em outros, conforme a polícia, tiveram a função de arquitetar e planejar os crimes. Conforme os policiais, adolescentes foram usados para os furtos e roubos e, por isso, a Delegacia do Adolescente ajudou a DFR na identificação destes rapazes.

A ação policial foi batizada como “Blackout” porque após os roubos e furtos de aparelhos celulares, a polícia solicita ao Poder Judiciário o bloqueio imediato do IMEI (número único que identifica o aparelho) para que não possa ser repassado/vendido para as pessoas.

Os suspeitos vão responder pelos crimes de roubo majorado e alguns também por corrupção de menores. Detalhes sobre a ação vão ser passados à tarde, em coletiva de imprensa na sede da DFR, que fica no Jardim Botânico, em Curitiba.

Veja o momento da prisão de um dos suspeitos: