Arma no rack

Morte de policial militar na RMC será investigada pela Polícia Civil

Morte do policial Lucas Eduardo Ribeiro Gonçalves ocorreu de madrugada, após uma discussão. Polícia vai apurar o caso. Foto: Reprodução.
Morte do policial Lucas Eduardo Ribeiro Gonçalves ocorreu de madrugada, após uma discussão. Polícia vai apurar o caso. Foto: Reprodução.

A morte do policial militar Lucas Eduardo Ribeiro Gonçalves, de 24 anos, que a princípio é investigada como suicídio, vai ser melhor apurada pela Polícia Civil. O fato aconteceu na madrugada de sábado (28) na casa em que o rapaz morava em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e a única testemunha foi sua ex-namorada, que chegou a ser noiva. A jovem, que não teve o nome divulgado, afirma que Lucas teria atirado contra o próprio corpo.

Conforme as informações que constam no boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar (PM), a ex-noiva contou que os dois se encontraram numa casa noturna que fica no bairro Butiatuvinha, em Curitiba, onde Lucas estava com um amigo de infância, e que foram embora juntos. Quando chegaram à casa do PM, que ficava na Rua Leopoldo Chulik, no bairro Cercadinho, em Campo Largo, a jovem entrou e os dois começaram a conversar.

+Leia também: IML é invadido por grupo revoltado com a morte de homens em confronto com a PM

Segundo a jovem, já era por volta das 5h quando os dois começaram a discutir, pois o rapaz queria reatar o noivado e teria tentado persuadi-la disso. Ainda conforme o relato da jovem, como ela não aceitou a proposta de reconciliação, Lucas teria dito que iria se matar e, após isso, ela teria ido ao banheiro e ouviu o disparo.

De acordo com o que foi dito pela ex-noiva, Lucas pegou a arma e atirou contra o próprio corpo. O tiro acertou o abdômen. Ela chamou o socorro e o rapaz foi encaminhado, às pressas, ao Hospital do Rocio, mas ele não resistiu e morreu logo após o resgate, no hospital.

+Viu essa? Cachorro ajuda a polícia a prender homem que vendia cocaína a caminhoneiros 

Arma no rack

Quando as equipes da PM entraram na casa para tentar entender como a situação teria acontecido, perceberam que a arma supostamente usada por Lucas estava no rack da sala, o que levantou a desconfiança dos policiais. Apesar disso, a ex-noiva teria dito que, quando ligou para pedir socorro, teria sido orientada pelo próprio atendente do resgate a retirar a arma do local por questões de segurança.

Mesmo com o relato da jovem, os policiais fizeram o que lhes cabia naquele momento: isolaram o local do fato para a perícia do Instituto de Criminalística, análise essa que também vai ser importante para dizer se o policial realmente se matou. Além disso, os policiais também recolheram e entregaram a arma do soldado ao oficial do 13º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o qual Lucas integrava.

Leia mais! Suspeitos de roubar carro, quatro homens morrem em troca de tiros com a PM

Investigações seguem

Ainda conforme o boletim de ocorrência, em contato, o investigador que estava de plantão informou aos PMs que, em primeiro momento, não era necessário o encaminhamento da ex-noiva à delegacia. Apesar disso, as investigações seguem pela Delegacia de Campo Largo e, certamente, a jovem deve ser chamada para ser ouvida nos próximos dias.

‘Uber dos ônibus’ devolve dinheiro e realoca usuários, após ser barrado pela Justiça no PR