PPS prepara lançamento de candidaturas próprias

O presidente regional do PPS paranaense, Rubens Bueno, reafirmou ontem o propósito do partido de lançar candidatos próprios a prefeito em todos os municípios do Estado com mais de 20 mil habitantes. Entre eles, Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Guarapuava e Foz do Iguaçu constituem prioridade absoluta para o PPS, disse Rubens.

Ele afirmou que já neste primeiro semestre de 2003 o partido dará início ao processo de escolha dos pré-candidatos . “Esse é um processo natural, que não pode ser forçado artificialmente, deve fluir espontaneamente, sem pressa nem precipitação. Mas em cada um dos municípios de maior porte econômico e expressão eleitoral já estão surgindo alternativas que serão estudadas pelo partido”, declarou o ex-deputado.

Segundo o secretário-geral da executiva estadual, Rubico Camargo, algumas pré-candidaturas começam a ser cogitadas dentro do partido. Ele citou os nomes do deputado estadual Marcos Isfer, em Curitiba; do padre Manoel Joaquim, em Londrina; do vereador Edemar Arruda, em Maringá; do ex-prefeito Otto Cunha Santos, em Ponta Grossa; do deputado federal Cézar Silvestri, em Guarapuava; do médico e ex-secretário municipal de Saúde Lísias de Araújo Tomé, em Cascavel; e do médico Walter Cavalcanti Barbosa, em Foz do Iguaçu.

Região Metropolitana

Segundo Camargo, o partido já discute as alternativas para municípios da Região Metropolitana de Curitiba, especialmente Araucária, Colombo, São José dos Pinhais e Piraquara. “Alterou-se extraordinariamente o perfil de algumas das cidades metropolitanas nos últimos dez anos. O crescimento industrial foi acompanhado de uma explosão demográfica que resultou num terrível inchaço de toda a região”, comentou Camargo.

A seu juízo, a questão da Região Metropolitana requer uma ação conjunta que envolva sobretudo os municípios ?conurbados? com a capital. “Os problemas de Curitiba, assim como os das cidades vizinhas, não podem mais ser enfrentados de maneira isolada, sem uma efetiva integração política e administrativa que até hoje ficou muito mais na retórica de alguns discursos oficiais, exceto talvez no caso do transporte coletivo. Mesmo os projetos rabiscados para a região nunca saíram realmente do papel. Por isso o PPS acredita que seus candidatos, na Região Metropolitana, precisam adotar uma estratégica comum, já no período eleitoral, que lhes permita, depois, na eventualidade de conquista do poder, executar projetos de interesse coletivo de toda a área geográfica, respeitadas as características de cada município”, disse o secretário-geral do PPS.

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