Movimento popular defende Lula

Um grupo de entidades do movimento social e sindical, coordenado pela Central de Movimentos Sociais, está convocando um ato público na Praça Santos Andrade, na próxima segunda-feira, dia 25, contra a corrupção e o que considera tentativas de desestabilização do governo federal. A manifestação está marcada para as 10 horas e vai lançar em Curitiba o documento assinado por quarenta e três entidades e movimentos, entre eles a CUT, o MST, a UNE e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa). À noite, no auditório da Facinter, na Praça Osório, está programado um debate com um dos coordenadores nacionais do MST, João Pedro Stedile, sobre a política econômica.

Neste manifesto, batizado de Carta ao Povo Brasileiro, o movimento popular comenta a crise política, defende o combate à corrupção e incentiva a mobilização popular, com manifestações de rua e protestos, para combater o que é descrito como "uma campanha conservadora" para debilitar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para as entidades, Lula deveria aproveitar a crise para se reaproximar dos movimentos sociais e implantar o projeto que apresentou na campanha eleitoral de 2002, começando pela mudança da política econômica.

As entidades avaliam que o governo Lula decepcionou a população por não executar as promessas de mudanças feitas durante a campanha eleitoral de 2002, mas teve como ponto positivo a adoção de um discurso de prioridade social e de uma política externa independente. Conforme o documento, as forças conservadores resolveram bombardear as chances de reeleição de Lula, e com o suporte de grande parte da mídia nacional, estariam estrategicamente colocando em ação uma campanha para desmoralizar o governo.

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