Clima impede operação da FAB na Amazônia

As condições climáticas adversas na fronteira norte, com chuva forte e vento intenso, impediram a destruição das duas principais pistas clandestinas localizadas pela Força Aérea na Amazônia esta semana. A missão estava prevista para esta quarta. Os aviões Super Tucano do Esquadrão Escorpião, de Boa Vista (RR), estão no hangar de operações, preparados e armados com bombas de 230 quilos. Serão usados de dois a quatro caças. A ordem para o bombardeio só depende do quadro meteorológico.

A aviação militar mapeou dez pistas dentro de reservas indígenas durante a Operação Ágata 4, que envolve cerca de 9 mil combatentes, ao longo de 5 mil quilômetros, do Oiapoque a Cucuí, no Amazonas. As tropas encontraram no Aeroporto de Barra do Vento, a 25 km de Boa Vista, uma oficina irregular de manutenção aeronáutica. No local estava um avião com o número de matrícula apagado. Outra aeronave esperava a substituição da asa, um trabalho complexo que exige especialização. Peças, componentes e ferramentas foram apreendidas. A prestação desses serviços é privativa dos estabelecimentos registrados e inspecionados pelo Comando da Aeronáutica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.