Terminou há pouco a reunião do presidente do Senado, Renan Calheiros, com o senador Hélio Costa (PMDB-MG). Costa é o indicado da bancada do PMDB do Senado para ocupar o Ministério das Comunicações, substituindo o deputado peemedebista Eunício Oliveira (CE). Mas no final das negociações com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PMDB foi surpreendido com duas más notícias: primeiro o partido foi informado que o deputado Delfim Neto (PP-SP), também convidado a participar do Ministério, quer comandar a pasta das Comunicações e segundo, a cúpula governista do PMDB foi atropelada pelo envolvimento do líder na Câmara, José Borba (PR), nas denúncias do mensalão – pagamento de mesadas de R$ 30 mil a 50 mil a deputados de partidos governistas. Até agora só parlamentares do PL e do PP estavam sob suspeita de receberem o mensalão. Neste momento, Renan, Borba e o líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna, participam de uma reunião reservada para discutir a estratégia do partido no enfrentamento dessa nova crise.
PMDB discute estratégia diante de denúncia
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