O ano letivo está prestes a começar. Além de se preocuparem com o uniforme e o material escolar, os pais devem estar muito atentos na hora de escolher o transporte escolar dos filhos. O mais barato nem sempre é o mais seguro. Nesse período, a Urbanização e Curitiba S/A (Urbs) alerta os pais quanto aos possíveis enganos.
"Normalmente os clandestinos se valem de um preço mais baixo para atrair os clientes, mas é uma estratégia enganosa, justamente por esses veículos não serem obrigados à passar por vistoria nem a estar de acordo com as normas de segurança", alerta José Carlos Pereira Filho, gerente de Transporte Comercial da Urbs. Regularmente cadastrados pela Prefeitura são 884 veículos de transporte escolar, entre ônibus e vans. Segundo a Urbs, é também agora, próximo ao início das atividades escolares, que esses transportes passam pela vistoria para ter a licença renovada. "São verificadas as características do veículo – a faixa amarela na lateral e a indicação de escolar -, o número de identificação, a parte elétrica e todos os itens de segurança", explica José Carlos. Caso tenha alguma falha, o motorista deve saná-la e então voltar para uma nova vistoria.
Entre os itens exigidos estão: na parte interna, o sistema de direção, freio, cintos de segurança, tacógrafo (aparelho que controla a velocidade), limpadores de pára-brisa, saídas de emergência e extintores de incêndio. No lado de fora, devem estar em dia os amortecedores, placa, bateria, faróis, piscas, luz de freio, lanterna, retrovisores e pneus. Quando esses itens estão de acordo, a licença do veículo para trafegar, assim como o certificado do motorista, devem ficar fixos no pára-brisa dianteiro. "Na hora de escolher o transporte, os pais devem verificar essa licença que fica no pára-brisa", indica o gerente da Urbs. Em média, o preço dos transportes escolares varia entre R$ 80 e R$ 100 mensais.