Trabalhadores do correio fazem manifestação

Foi decidida na manhã desta sexta-feira (11), em uma Assembléia, a continuidade da greve dos correios. A reunião foi feita para avaliar a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que pediu a prorrogação por mais 60 dias do pedido dos trabalhadores sobre o adicional de risco de 30%.

A partir das 18 horas desta sexta-feira, os trabalhadores fizeram uma manifestação em frente ao prédio da extinta Rede Ferroviária Federal, na Rua João Negrão. O prédio será cedido a Universidade Federal do Paraná (UFPR), e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo está no local para fazer a cessão do imóvel.

O diretor de finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Sebastião Cruz, diz que a manifestação é pacífica. ?Queríamos conversar com o Paulo (Bernardo) para que ele honrasse o termo de compromisso, que seria o adicional de risco de 30% nos salários mais a revitalização do Plano de Cargo e Carreira?.

Porém, segundo ele, o ministro não quis atendê-los, tendo inclusive entrado no prédio pelos fundos. ?Quem não deve não teme. Por que ele entrou pelos fundos? Deve ter alguma coisa para esconder?, indagou Cruz. ?Não conseguimos falar com ele, mas vamos continuar nossa manifestação?, complementou.

Segundo ele, em nenhum momento a manifestação foi agressiva ou ofensiva. ?Estamos fazendo barulho. Queremos que honrem com o compromisso que haviam firmado conosco?, finalizou.

Ao total, 33 sindicatos espalhados pelo país irão votar se aceitam ou não a prorrogação da proposta do TST. De acordo com Nilson Rodrigues dos Santos, secretário geral do Sinticom-PR, os sindicatos não irão aceitar. ?Estou indo para Brasília neste momento para tentar resolver algumas coisas. Tenho certeza de que os Sindicatos não irão aceitar essa proposta do TST. Queremos que seja honrado o termo de compromisso?, afirmou.

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