Técnica tem viveiro de árvores nativas no quintal

Preocupada com a preservação ambiental, a técnica de processos Maria Kubica mantém um viveiro de árvores nativas no quintal de sua casa, no Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

No local, ela cultiva mudas de imbuia, cedro rosa e espinheira-santa. O objetivo é contribuir com o reflorestamento da APA (área de preservação ambiental) do Iraí, localizada nas proximidades de sua residência.

"Atualmente, tenho entre cinqüenta e sessenta mudas, sendo a maioria de cedro e imbuia, em uma área de seis mil metros quadrados de terreno", conta. "Estou adquirindo maiores conhecimentos sobre o assunto e, futuramente, pretendo ampliar o viveiro".

Maria herdou o gosto por árvores de seu pai, que sempre trabalhou como agricultor. Há dez anos, ela comprou o terreno onde hoje está localizado o viveiro e descobriu que no local havia um pé de espinheira-santa, cujas folhas costumam ser utilizadas no combate à gastrite. "Os vizinhos viviam me pedindo folhas da espinheira. Então, resolvi fazer mudas da árvore para dar a eles", diz.

Há cerca de dois anos, Maria conheceu um projeto de educação ambiental voltado à preservação da APA do Iraí. Começou a freqüentar a sede do projeto, em Campina Grande do Sul, e com o auxílio de técnicos descobriu que em seu terreno também existia imbuia e cedro rosa. Assim como fez com a espinheira-santa, a técnica de processos começou a produzir mudas das árvores.

"Para plantar as mudas, utilizo produtos recicláveis, como saquinhos plásticos, potes de margarina e copinhos de plástico", afirma. "Dou as mudas para quem se interessa e tem espaço para plantá-las. Futuramente, minha intenção é que muitas sejam plantadas na APA do Iraí".

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