Reitoria da UEM rebate acusações de sindicalistas

A administração da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se pronunciou ontem sobre a polêmica sobre o depósito do terço de férias dos servidores da instituição. A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinte- emar) alega que a UEM não depositou o dinheiro do abono de férias dos servidores que estão em férias desde dezembro, apesar de ter recebido os recursos do governo do Estado. O reitor Gilberto Pavanelli afirma que a notícia divulgada não é verdadeira e serve apenas para confundir os servidores da UEM e criar um clima de desconforto entre a administração e os funcionários.

O reitor aponta que o Sinteemar alega ainda, no Boletim 45, que “os técnicos da Seti (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) informaram que, no final do ano passado, a administração da UEM obteve uma verba adicional, de aproximadamente R$ 830.000,00”, que, para a diretoria do Sinteemar, eram “recursos para pagamentos das férias. A diretoria do sindicato está insinuando que a Reitoria estaria segurando o dinheiro.

Pavanelli diz que a UEM não recebeu esse dinheiro que a diretoria do Sinteemar alega e que, em dezembro, não houve nenhum repasse adicional ao orçamento da UEM para a folha de pagamento. “Houve inclusive a necessidade de transferência de R$ 330 mil da rubrica ODC (Outras Despesas Correntes), para cobrir a folha do décimo terceiro salário. O reitor cobra do sindicato que indique quais são os técnicos da Seti que prestaram essa informação para que a universidade possa cobrar as responsabilidades.

Em relação às outras universidades, a reitoria informa que a de Londrina e a de Ponta Grossa efetuaram o pagamento do terço de férias porque haviam provisionado o montante para essa despesa durante o exercício de 2002, fato não observado pela administração anterior da UEM, em virtude da greve e conseqüente dificuldade na arrecadação de 2002.

A reitoria credita todas essas informações distorcidas a uma minoria que ainda não assimilou a derrota nas urnas no ano passado (eleições para reitor e vice-reitor).

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