Professores estaduais reivindicam direitos

Professores da rede estadual de ensino não querem acabar o ano com pendências em relação ao atual governo. Ontem, eles realizaram uma mobilização em frente ao Palácio das Araucárias, em Curitiba, com o intuito de reivindicar direitos que estão sendo negociados ao longo dos últimos onze meses.

“São assuntos emergenciais, que precisam ser resolvidos agora e que não devem ser levados para ser discutidos pelo governo que irá assumir no próximo ano”, disse a presidente do Sindicato da Associação dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), Marlei Fernandes de Carvalho.

O principal item da pauta de reivindicações foi o pagamento dos professores temporários, que desde setembro atuam nas escolas como substitutos. “Cerca de 3 mil professores substitutos assumiram nos últimos meses de agosto e setembro e ainda não receberam”, afirma.

Outras reivindicações abordadas ontem foram a nomeação de cerca de 3 mil professores e 5 mil funcionários de escolas concursados; aprovação da Lei da Equiparação Salarial entre os professores e demais servidores do Estado que têm curso superior e mesma carga horária; e pagamento de valores acumulados das progressões e promoções de carreira.

Resposta

Durante a tarde, representantes do governo definiram, em reunião com os manifestantes, que uma folha de pagamento complementar será feita para que, no próximo dia 17, os professores temporários recebam seus honorários.

O governo também anunciou que, até o dia 19, serão nomeados 2,4 mil professores aprovados em concurso público e outros 5 mil funcionários serão chamados para exames médicos. “A reunião foi muito positiva, mas ainda ficou pendente o pagamento das promoções e progressões de carreira”, explicou Marlei.