Polícia Militar promete maior proteção aos taxistas

Policiamento ostensivo nos bairros, revista em motoristas e passageiros e comunicação direta das centrais de táxi com a polícia. Essas deverão ser algumas das medidas implantadas para reduzir o índice de criminalidade contra os taxistas. As propostas foram discutidas ontem, durante uma reunião com o Comando de Policiamento da Capital (CPC) da Polícia Militar e profissionais da classe. A oficialização dessas medidas deve acontecer em outra reunião, marcada para a próxima segunda-feira.

A iniciativa para ampliar a segurança foi tomada depois que os taxistas se mobilizaram em uma carreata na manhã de quarta-feira. A ação foi uma forma de protestar contra a morte do motorista Antônio Kulikoski, vítima de assalto enquanto fazia uma corrida, no último dia 28 de julho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas do Paraná, Pedro Chalus, a morte do colega de trabalho culminou na total insatisfação da categoria.

“Nós não temos as estatísticas, mas acreditamos que pelo menos um taxista é assaltado por dia na capital”, comentou. Ele acredita que a reunião de ontem foi o primeiro passo para melhorar as condições de trabalho dos motoristas. Uma das reivindicações dos taxistas é a possibilidade de fazer o boletim de ocorrência em qualquer delegacia em caso de assalto, e não apenas na unidade situada no bairro onde o crime aconteceu. Eles também querem um canal de comunicação direta entre as polícias e as centrais de radiotáxi.

O comandante do CPC, Nemésio Xavier de França, afirmou que a polícia tem identificado diversos problemas envolvendo os taxistas. Entre os principais estão os assaltos que ocorrem durante a madrugada. Esse tipo de situação aumenta no final do ano. Ele acredita que com o aumento do policiamento ostensivo e reforço na segurança poderão combater o problema.

Sobre as revistas, o comandante do CPC pediu compreensão dos usuários durante as abordagens. “Sei que isso pode demandar tempo, mas pedimos que o usuário tenha paciência e não se sinta constrangido, pois é uma ação para garantir a segurança”, observou.

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