Quando Paulo Pimentel assumiu a Editora O Estado do Paraná, sua sede era na Rua Visconde do Rio Branco (antes, havia sido na Praça Osório). Um prédio amplo, com equipamento adequado, ideal para o funcionamento do jornal na época. O método de impressão ainda era o linotipo, por chumbo.
Com o passar dos anos, o jornal foi crescendo, novas técnicas foram sendo desenvolvidas e uma grande reforma foi se aproximando. ?A gota d?água foi quando o prefeito Jaime Lerner transformou a Rua Barão do Rio Branco em canaleta de ônibus. Não havia mais onde estacionar na rua. Não tínhamos mais como descarregar material e carregar os caminhões que distribuíam o jornal para o interior?, lembra Pimentel.
O prédio também já não era do tamanho adequado e as máquinas estavam ultrapassadas. ?Foi então que decidimos montar um novo jornal?, relata o presidente do Grupo Paulo Pimentel (GPP). Em 1974, a editora mudou-se para a Rua João Tschannerl, nas Mercês, no terreno onde já funcionava a TV Iguaçu e onde funcionam até hoje os veículos do GPP.
?Aproveitamos a mudança de sede e fizemos uma reforma profunda no jornal, a começar pelo método de impressão, substituído pelo offset. As únicas máquinas que levamos de uma sede para outra foram as máquinas de escrever da redação. Aqui foi montado um jornal novo?, destaca.
A mudança de sede acabou sendo a grande alavanca para o crescimento do jornal que, com a alteração do processo de montagem e impressão, também passou, sob o comando do diretor Mussa José Assis, por uma reforma gráfica e jornalística, deixando O Estado mais moderno e agradável ao leitor.