MIS deve ser restaurado ano que vem

O Palácio da Liberdade, que funciona como sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), deve passar por obras de restauro a partir do primeiro semestre do próximo ano. Construído em 1887 pelo engenheiro Ernesto Guaita, o prédio está localizado na Rua Barão do Rio Branco, no centro de Curitiba, e é tombado pelo Patrimônio Histórico.

O anúncio das obras foi feito ontem pela recém-empossada presidente da Sociedade dos Amigos do Museu da Imagem e do Som (Samis), Conceição Baridelli. Segundo ela, o projeto de restauro foi aprovado pela Lei Rouanet (de incentivo à cultura) e tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF). No total, as obras devem custar R$ 1,2 milhão. Desse valor, R$ 800 mil já foram liberados. ?O Palácio da Liberdade precisa de restauro urgente. Está com sua estrutura bastante deteriorada, com fissuras de até três centímetros; tem sua parte de madeira tomada pelos cupins; o forro em situação bastante precária; e a fiação comprometida. É preciso que haja envolvimento tanto do governo quanto da sociedade civil como um todo para que esta realidade seja modificada?, afirma Conceição.

O MIS, inaugurado em 6 de fevereiro de 1969, em uma sala da Biblioteca Pública do Paraná, funciona no Palácio da Liberdade desde 1990. Atualmente, em função do mau estado de conservação do lugar, está com seu acervo temporariamente sediado no prédio das secretarias de Estado, no bairro Santa Cândida. Esse acervo é composto, entre outras coisas, por cerca de 1,2 mil fotos, filmes antigos, reportagens sobre a Segunda Guerra Mundial e documentos referentes à História do Paraná. ?Queremos que o acervo volte ao Palácio da Liberdade o quanto antes. O prédio é de imensa importância histórica, pois faz parte do centro histórico de Curitiba. É uma pena vê-lo do jeito que está?, comenta a diretora do MIS, Maria Amélia Junginger. A edificação da Barão do Rio Branco tem cerca de 1,2 mil metros quadrados, em três pavimentos.

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