Falta de sinalização irrita motoristas na Marechal

Motoristas que periodicamente passam pela Avenida Marechal Floriano Peixoto, que liga Curitiba a São José dos Pinhais, se queixam da falta de sinalização nos dois sentidos da via. Um dos problemas citados é que as faixas refletivas no asfalto estão se apagando, prejudicando assim o tráfego na região, que acaba se tornando uma bagunça. Os usuários reclamam ainda de que não há indicação dos locais em que se possa estacionar.

Segundo o lavador Wellington Avelino da Silva, que transita diariamente pela avenida, as faixas de sinalização horizontal que dividem as pistas, em alguns trechos, estão completamente apagadas. “Por causa disso, o trânsito vira uma bagunça. Ninguém sabe direito em que faixa de tráfego está andando”, afirma. “Com neblina ou chuva, fica impossível se localizar”, completa.

Os problemas também ocorrem com as faixas que indicam os locais de estacionamento. Ofuscadas, fazem com que os motoristas se confundam e não tenham certeza sobre os locais onde é permitido estacionar. “Vejo muita gente que, sem saber, acaba estacionando em locais inadequados, o que atrapalha bastante o trânsito, tornando-o lento”, comenta o motorista Aristeu Soares dos Santos.

Já o taxista Júlio César Constantino, na profissão há dois anos e meio, lembra dos perigos para os pedestres. As faixas para quem anda a pé estão em mau estado de conservação, fazendo com que as pessoas fiquem sujeitas a atropelamentos. “Os passageiros que carrego costumam se queixar da insegurança na Marechal Floriano”, confirma. “Eu mesmo perdi a conta do número de vezes que quase bati o táxi.”

Obras

O secretário municipal de Obras Públicas de Curitiba Leopoldo de Castro Campos afirma que, em quinze dias, sairá licitação para realização de obras na Marechal Floriano Peixoto, no trecho que vai do viaduto da BR-116 até o terminal do Boqueirão. Todo o asfalto presente no trecho deverá ser retirado e refeito. “A sinalização vai receber atenção especial”, promete. A previsão é que a obra custe cerca de R$ 3,7 milhões. (Cintia Végas)

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