Estudantes trocam férias por cursos de idiomas

As férias de julho estão chegando e muita gente vai abrir mão do descanso para fazer cursos intensivos de idiomas. Em Curitiba, muitas escolas de línguas já estão anunciando promoções, abrindo novas turmas em horários diferenciados e se preparando para receber os estudantes em férias.

A professora do centro de línguas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), professora Mariza Riva de Almeida, vê vantagens nos cursos intensivos. Ela acha que eles permitem uma exposição maior à língua estrangeira, agilizando o processo de aprendizado. “Nas férias, os alunos geralmente possuem uma disponibilidade maior de tempo para se dedicar ao estudo de uma língua estrangeira”, comenta. “Como nos cursos intensivos as aulas geralmente são realizadas todos os dias, o contato com o idioma e com a cultura estrangeira acaba sendo maior.”

Para a gerente de desenvolvimento acadêmico do curso de idiomas do Instituto Interamericano, Areta Galat, outra vantagem dos intensivos costuma ser o preço: “Nas nossas escolas, por exemplo, os alunos encerram um módulo em um período de quinze dias com descontos de até 30%”, afirma.

Segundo Areta, geralmente os cursos de férias são procurados por adultos que precisam agilizar o aprendizado de um idioma. Essa necessidade normalmente surge em função de uma viagem ao exterior ou mesmo por questões profissionais. “As pessoas que cursam os intensivos costumam ser bastante motivadas e ter interesses muito bem definidos. Por isso, o contato diário com a língua acaba lhes proporcionando uma fixação maior do conteúdo”. Areta também não vê desvantagens nos cursos.

Aluna

A estudante de Publicidade e Propaganda Bruna Carvalho, de 19 anos, já fez três intensivos, todos em inglês, e diz que aprova a metodologia utilizada durante os cursos. Graças às aulas freqüentadas nos períodos de férias, Bruna conseguiu concluir seu curso em um tempo menor e teve o aprendizado do idioma facilitado. “Eu aprendi bem mais rápido. Como assistia às aulas todos os dias, conseguia inclusive pensar em inglês”, conta.

Voltar ao topo