Nova penitenciária começa a receber presos

O Centro de Detenção Provisória (CDP) inaugurado na última quarta-feira (21) começou a receber presos nesta segunda-feira (26), à tarde. Policiais do Centro de Triagem da Polícia Civil realizaram a remoção dos primeiros internos. De acordo com o diretor do CDP, José Guilherme Assis, 36 detentos, da capital, de São José dos Pinhais e de outros municípios da região metropolitana, foram levados à nova prisão.

A transferência obedece à programação do Centro de Triagem, órgão responsável pelo encaminhamento de presos ao Sistema Penitenciário, e à adequação da nova penitenciária, que está completando seu quadro funcional. ?Já assumiram o posto 70 agentes penitenciários e a Polícia Militar está atuando na segurança da unidade?, completou Assis. Os agentes aprovados em concurso público foram nomeados no início do mês pelo governador Roberto Requião.

O CDP de São José dos Pinhais tem capacidade para abrigar 900 presos. Com área administrativa, três alas de carceragem e um setor de saúde, a unidade pode ser ampliada com oficina de trabalho no terreno anexo ao CDP, conforme anunciou Requião, durante a inauguração. Contudo, o governador esclareceu que a proposta poderá ser viabilizada, conforme o bom andamento da direção e do ?comportamento dos presos?.

Vagas

Com investimento de R$ 27 milhões anuais, em média, no Sistema Penitenciário, o Governo abrirá novas 9.109 vagas em todo o Estado, nessa administração. Entre ampliações, reformas e construções, estão incluídos a Penitenciária Feminina do Paraná, o Centro de Regime Semi-Aberto de Ponta Grossa, a Penitenciária Industrial de Cascavel, o Centro de Observação e Triagem, a Penitenciária Estadual de Piraquara, a Colônia Penal Agrícola, a Penitenciária Feminina Semi-Aberta, o Centro de Detenção Provisória de São José dos Pinhais e Maringá, os centros de Detenção e Ressocialização de Piraquara, Foz do Iguaçu, Londrina, Cascavel e Francisco Beltrão, Centro de Regime Semi-Aberto de Guarapuava, Alojamento do Parque Agrícola (CPA), Complexo Médico Penal e Centro de Regime Semi-Aberto de Maringá, além da prisão federal de Catanduvas. Algumas dessas unidades já foram concluídas, outras estão em execução, com ordem de serviço e as demais em processo de licitação.

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