Região de tremor tem áreas seguradas em US$ 300 bi

A região do Japão mais afetada pelo terremoto de 8,9 graus e pelo tsunami que atingiram ontem o país tem cerca de US$ 300 bilhões em propriedades seguradas, de acordo com a empresa de avaliação de desastres AIR Worldwide. Outros US$ 400 bilhões em imóveis segurados estão localizados em regiões que foram menos afetadas pelo sismo, mas que ainda assim devem ter sofrido danos, disse o vice-presidente de pesquisa da companhia, Jayanta Guin.

As perdas reais causadas pelos estragos deverão certamente ser bem inferiores a esse montante, já que muitas propriedades nessas áreas deverão anunciar pequeno ou nenhum estrago. Mas os números da AIR são um importante passo no processo de estimação de custos provocados pela catástrofe.

Analistas que acompanham seguradoras, mas que nem sempre possuem os sofisticados modelos de cálculos de desastres, previram, horas depois do sismo, que os pedidos de seguro poderiam ser de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões. Um analista disse que o montante poderia chegar a US$ 50 bilhões.

Mesmo o mais baixo desses valores deixaria o terremoto de ontem no segundo ou terceiro lugar entre os tremores de terra mais caros do setor de seguros. Os únicos sismos que rivalizariam com o do Japão seriam o de Northridge, Califórnia, que custou US$ 15,3 bilhões, e um outro ocorrido em Christchurch, Nova Zelândia, no mês passado, e cujos custos ainda estão sendo calculados. As informações são da Dow Jones.

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