ONU: China e Índia correm ‘risco extremo’ de desastres

Os habitantes da China e da Índia correm “risco extremo” de morrer em desastres naturais, adverte um relatório divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, na Suíça. A entidade também menciona Bangladesh, Colômbia, Indonésia e Mianmar como países onde há risco de acontecerem mortes em massa por causa de catástrofes naturais, tais como terremotos, furacões, enchentes e deslizamentos de terra. “Os desastres naturais estão aí e nada podemos fazer para evitar que ocorram”, disse a senadora filipina Loren Lagarda, que está entre os apresentadores do “Índice de Risco de Mortalidade” da ONU.

“Mesmo assim, os países em desenvolvimento precisam melhorar o planejamento para se preparar melhor para quando uma catástrofe natural vier a acontecer”, prosseguiu a senadora. Ela disse que os países ricos deveriam ajudar as nações menos desenvolvidas, pois, segundo ela, foi a industrialização dos países ricos que provocou as mudanças climáticas que exacerbam os efeitos das tempestades e de outros fenômenos climáticos. O índice da ONU classifica os países de acordo com uma série de fatores, entre os quais estão a incidência de catástrofes naturais, a infraestrutura existente para lidar com esses fenômenos e o grau de prontidão.

Segundo o estudo, os habitantes de Bangladesh estão mais vulneráveis a ciclones. As populações de China, Colômbia, Índia, Indonésia e Mianmar correm mais risco de morrer em terremotos. Os indianos também lideram a escala de risco de morte em enchentes. De acordo com a ONU, os habitantes de Bangladesh, China, Índia e Indonésia estão enquadrados na categoria de “risco extremo” por causa do número médio de cidadãos em risco.

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