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Grupos dominicanos criticam privilégios a presos envolvidos no caso Odebrecht

Diversas organizações criticaram os supostos privilégios “irritantes” com os que foram presos por envolvimento com o caso de corrupção da Odebrecht na República Dominicana.

“Há descontentamento e desaprovação por esses privilégios”, disse Jesús Adón, porta-voz da Marcha Verde, que surgiu espontaneamente neste ano para exigir uma investigação completa sobre os subornos cometidos pela empreiteira. Em 7 de junho, um juiz da Suprema Corte dominicana ordenou prisão preventiva contra o ministro do Comércio, Temístocles Montás, e outros sete ex-funcionários do governo, além do empresário Angel Rondón por sua suposta implicação com o caso.

De acordo com a promotoria, Rondón serviu como representante comercial da Odebrecht e atuou como o “homem da maleta”, ao distribuir subornos de cerca de US$ 92 milhões para garantir que a empresa tivesse contratos milionários com o governo desde 2001. Além das oito pessoas que foram presas preventivamente na República Dominicana, outras duas permanecem em prisão domiciliar devido a razões de saúde, enquanto três legisladores não serão enviados à prisão por terem imunidade parlamentar. Fonte: Associated Press.

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