Governo libera mais R$ 5 bilhões para custeio da safra 2004/2005

A partir de amanhã (01), o Banco do Brasil (BB) disponibiliza mais R$ 5 bilhões para custeio agrícola e pecuário da safra 2004/2005. Com esse montante, o banco termina o trimestre julho a setembro com R$ 7,6 bilhões contratados. O valor representa um crescimento de mais de R$ 1 bilhão sobre igual trimestre da safra passada.

Do total liberado, R$ 853 milhões vão para a agricultura familiar, sendo R$ 710 milhões para custeio e R$ 146 milhões para investimentos. O anúncio foi feito hoje pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ivan Wedekin.

?O importante é transmitir aos agricultores que há uma preocupação do governo com o financiamento da safra e que o Banco do Brasil está com a sua estrutura operacional acionada para viabilizar a aplicação de R$ 5 bilhões em setembro?, disse Wedekin.

Ele informou que a meta do governo parmanece a mesma: R$ 46,5 bilhões para todo o pacote do crédito rural, sendo que, desse valor, o BB entra com R$ 25,5 bilhões.

Wedekin explicou que, caso não fosse feita a antecipação dos R$ 5 bilhões, os agricultores poderiam optar pelo financiamento via mercado. Segundo ele, nesse caso, a taxa do financiamento seria de 25% ao ano, enquanto os juros de recursos controláveis é de 8,75% ao ano para os empréstimos de custeio, investimento e comercialização.

O secretário disse que em julho, primeiro mês do plano de safra 2004/2005, foram aplicados R$ 2,285 bilhões de crédito rural, entre custeio e investimento. Isso representou uma queda de 16% em relação aos R$ 2,703 bilhões de julho de 2003. ?No entanto, julho não é ainda representativo por ser o início do plano de safra?, lembrou ele.

Wedekin informou que foram aplicados R$ 648 milhões em investimentos em julho, aumento de 26% sobre os R$ 514 milhões de igual período de 2003. Esses investimentos abrangem recursos de sete programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também dos fundos constitucionais e do Proger Rural.

Voltar ao topo