Confiante!

Em Curitiba, Haddad diz que 2º turno servirá pra que eleitor compare planos de governo

Um dia após se garantir no segundo turno das eleições presidenciais, Fernando Haddad (PT) conversou com a imprensa em Curitiba, nesta segunda-feira (8), e se disse confiante com a oportunidade de poder continuar na disputa.

“Estamos animados com o segundo turno porque o segundo turno nos oferece uma oportunidade que nós não tivemos no primeiro, de debater os projetos que cada um dos dois candidatos remanescentes defendem para o país, de confrontar esses dois projetos para que o eleitor tenha a oportunidade, que eu acredito que não teve no primeiro turno, de comparação”, disse o candidato.

Durante a coletiva, o petista ainda exaltou a decisão dos brasileiros em levar a disputa para o segundo turno. “Do nosso ponto de vista, o brasileiro teve uma sabedoria muito significativa, de oferecer a si próprio, ao país, ao mundo, […] pois o que vai acontecer no Brasil vai ter significado internacional”, avaliou.

Em seguida, Haddad elencou algumas das diretrizes de seu plano de governo: “O respeito à Constituição de 1988, aos direitos consagrados pela Constituição, os avanços que foram promovidos em um passado recente e nós queremos aprofundar, inclusive para tirar o país da crise econômica, tudo isso vai poder ser mais aprofundado no segundo turno”.

“Mais morte e lucro para quem produz”

Quando questionado sobre uma possível aliança com Ciro Gomes (PDT), Haddad disse estar disposto a uma conversa e que admira e acompanha o trabalho do candidato. “Eu li o programa do Ciro e vejo convergência. Quero sentar com ele para discutir uma formatação adequada, para a gente se apresentar no segundo turno e ter um projeto abrangente. A democracia se faz com diálogo, buscando convergência e consenso”, explicou.

Haddad ainda falou sobre o “armamento da população” e disse que não concorda com este tipo de conduta. “Na minha opinião, mais mortes e lucro pra quem produz arma, mas não vai resultar em segurança. O que vai resultar em segurança é mais institucionalidade e, na minha opinião, é a Polícia Federal é que pode prover a inteligência necessária para coordenar possíveis ações”, finalizou.