Empresário da Planam preso por tentar vender possíveis provas contra políticos

Brasília – A Polícia Federal voltou a prender o empresário do Planam, Luiz Antonio Trevisan Vedoin e seu primo Paulo Roberto Trevisan Vedoin, quando, segundo as investigações, planejavam vender por R$ 2 milhões imagens de vídeo, uma agenda e fotografias que poderiam envolver políticos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União. A ação, segundo a PF, é resultado de uma das linhas de investigação da Operação Sanguessuga.

Paulo Roberto foi preso no aeroporto de Cuiabá quando tentava embarcar para São Paulo e vender as informações para duas pessoas, que também estão detidas e sendo ouvidas na superintendência da PF na capital paulista. Junto com elas, em dois quartos de um hotel, próximo ao aeroporto de Congonhas, foram encontrados US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão. Os nomes dos dois investigados em São Paulo ainda não foram divulgados oficialmente.

De acordo com o superintendente geral da Polícia Federal no Mato Grosso, delegado Geraldo Pereira, as imagens mostram uma solenidade de entrega de 40 ambulâncias para municípios do interior do estado em que apareceriam o candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB-SP), os deputados Lino Rossi (PP-MT), Pedro Henry (PP-MT), o ex-governador Dante de Oliveira e o candidato ao governo de Mato Grosso Antero Paes de Barros (PSDB-MT). Além de fotos do candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Segundo nota da PF, o juiz federal César Bearsi determinou que todo o dinheiro apreendido em São Paulo fique à disposição da 2ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso.

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