Ministros pedem à OMC comércio mais justo

Ministros e outros representantes dos países da América Latina, Ásia e África que fazem parte do Grupo dos 22 Países em Desenvolvimento (G-22) pediram ontem um processo de liberalização do comércio justo e equilibrado na Organização Mundial do Comércio (OMC) e advertiram que a agricultura é uma parte essencial das negociações.

Fora

A Guatemala abandonou o grupo de países em desenvolvimento G-22 ao considerar que sua luta para eliminar os subsídios agrícolas na OMC sofreu um processo de politização e, por isso, está numa situação de “morte técnica”, declarou esta sexta-feira à AFP a ministra da Economia Patricia Ramírez. “A Guatemala se integrou ao G-22 na reunião ministerial da OMC (em setembro) em Cancún, no México, que era um grupo conjuntural, mas tudo se acabou em Cancún, por isso vamos continuar no Grupo Cairns”, integrado por 18 países considerados importantes produtores agrícolas, precisou.

Peru

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, considerou “muito chato e muito desagradável” a saída da Costa Rica e da Guatemala do G-22, grupo de países exportadores agrícolas que luta pelo fim de subsídios dos países ricos e que tem o Brasil como um dos líderes. “Vamos ver o que a gente consegue fazer pra recompor esse quadro. Vamos tentar ampliar o G-22 com outros países que compensem a saída destes, que seguramente receberam pressões muito fortes para tomarem essa decisão”, afirmou o ministro. Além de bons mercados agrícolas, o ministro considerou que a saída de países do G-22 é “uma perda política” para o grupo.

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