O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,6% em junho ante maio, após registrar alta de 2,6% em maio ante abril, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa é a 21ª edição do indicador, calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor", apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). O índice é composto por cinco quesitos da sondagem.
Em comunicado, a FGV esclarece que esse resultado é o terceiro mês consecutivo de crescimento do índice, "embora a variação desta vez tenha ficado bem abaixo dos 2,6% registrados em maio". De acordo com a fundação, houve melhora nas avaliações a respeito da situação presente e estabilidade das expectativas em relação aos próximos meses.
O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual que subiu 1,5% em junho, ante aumento de 1% em maio; e o Índice de Expectativas, que teve elevação de 0,1% em junho, em comparação com a alta de 3,5% em maio. Esse último resultado é considerado como estabilidade pela fundação.
Ao detalhar os resultados desses dois indicadores, a FGV informou que, no caso dos quesitos sobre situação presente, a parcela de consumidores que avaliam a situação econômica de sua cidade como boa subiu de 10,3% para 11,5%, de maio para junho; ao mesmo tempo, o porcentual de entrevistados que a consideram ruim reduziu-se de 42% para 40,5%, no mesmo período. Ainda segundo a FGV, "entre os quesitos integrantes do ICC, este foi o que apresentou a maior evolução em junho".
No caso das projeções para o futuro, a FGV destacou o desempenho das perspectivas para as compras de bens duráveis nos próximos seis meses. Nesse quesito, diminuiu de 13,1% para 12,4% a parcela dos entrevistados que prevêem gastar mais, de maio para junho; e caiu de 32,2% para 30,2%, no mesmo período, o porcentual de entrevistados que prevêem gastar menos.
O levantamento abrange amostra de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de maio e 21 de junho.