Deputado defende políticas públicas de segurança e critica referendo

O presidente da Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa, deputado Alberto Fraga (PFL-DF), disse, neste domingo, que não é com a proibição do comércio de armas de fogo e munição que a criminalidade será combatida. Para ele, é necessária a implantação de políticas públicas que garantam a segurança do cidadão.

Ao votar no referendo sobre a comercialização de armas de fogo e munição no Brasil, o parlamentar afirmou ser a favor do porte legal de armas. "Eu defendo que uma pessoa possa ter o direito, se quiser, de comprar uma arma para defender sua propriedade na sua casa, e não na rua. Quem está na rua com armas, se não for policial, é bandido", justificou.

Apesar de acreditar que a participação no referendo é um exercício de cidadania, Alberto Fraga criticou a realização da votação. Ele considerou os gastos altos e o tema pouco importante.

"É verdade que os custos do referendo são muito altos, mas é um instrumento democrático que precisa ser amadurecido na democracia brasileira. Eu só acho que o assunto não é tão relevante e foi colocado de maneira intempestiva. Não acho razoável se gastar R$ 560 milhões para perguntar se o povo quer o fim do comércio legal de arma de fogo ou não", explicou.

Para o deputado, outros assuntos que poderiam ser motivo de referendo seriam o aborto, a taxação dos inativos, o sistema penitenciário e a impunidade do menor, "que é um assunto muito mais polêmico e que, com certeza, a população gostaria de participar", finalizou.

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