Chutes, socos e pedradas

“Zumbizão”! Homem é suspeito de agredir e aterrorizar moradores do Água Verde em Curitiba

Há alguns meses, moradores do bairro Água Verde, em Curitiba, reclamam que um homem que circula pela região é suspeito de agredir as pessoas no meio da rua, sem motivo aparente. Ele está sendo apelidado de “Agressor” ou “Zumbizão” do bairro e a vizinhança pede que todos fiquem atentos.

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Segundo relatos, ele costumar agir no entorno da Avenida República Argentina, entre a Avenida Água Verde e a Rua Professor Álvaro Jorge. A polícia já foi acionada e também a prefeitura de Curitiba, por meio da Central 156.

Pancada, dor e indignação

No último dia 27 de fevereiro, a advogada Caroline Medeiros Veiga, 43 anos, conta que levou um chute na perna dado pelo suspeito, quando voltava a pé do trabalho, por volta das 17h30, pela Avenida República Argentina, nas proximidades do cruzamento com a Avenida Água Verde.

A advogada Caroline Medeiros Veiga foi agredida com um chute na perna. Foto: Arquivo pessoal

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O resultado da agressão foi um roxo no local da pancada, dor e a sensação de indignação. “É um bairro de pessoas idosas e ele já agrediu, além de mim, uma senhora que se machucou feio. Eu estava voltando do trabalho e não havia policiamento, mas havia guardinhas do EstaR a uma quadra do ocorrido”, lamenta Caroline, que abriu um protocolo de reclamação na prefeitura, pela Central 156.

Moradores afirmam que o “zumbizão” age na Avenida República Argentina e seu entorno. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Arremesso de grade do bueiro

Em outra ação do suspeito, flagrada por câmera de segurança de uma condomínio de uma das vias rápidas, o “agressor” aparece jogando uma grade de bueiro sobre um carro em movimento. A ocorrência foi no último dia 12 de fevereiro, um domingo. “Sim, foi logo aqui na frente. Não sei como que tem força para jogar um pedaço de ferro tão longe”, contou o dono de um restaurante próximo.

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Nas imagens, o suspeito é visto sem camisa, caminhando na calçada. Ele, de repente, se abaixa para pegar a grade do bueiro e, logo em seguida, arremessa o objeto que atinge o carro. Um acidente mais grave parece não ter ocorrido por causa do movimento menor do domingo à noite. O registro da câmera de segurança mostra um horário próximo das 19h. A Polícia Militar informou e não houve abertura de chamado pelo sistema neste dia.

Soco e pedrada

“Outro dia, ele passou aqui e deu um soco na cabeça de um cliente que estava almoçando. Ele parece um morador de rua, mas, na verdade, ele tem casa. O pessoal sabe quem ele é, mas os desavisados sofrem”, desabafa o dono do restaurante, que informou que polícia chegou a ser chamada. “Mas parece que não adianta, ele volta”, diz.

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Mais um ataque teria ocorrido na Rua Coronel Ottoni Maciel, no cruzamento com a República. “Ele pegou uma pedra grande e atirou. Quase acertou em uma mulher. Então, um senhor foi defender a mulher, tentando conter o agressor, mas acabou quebrando o braço“, relatou a funcionária de um estabelecimento comercial da Coronel Ottoni.

Pessoa em situação de rua?

A reportagem ouviu mais pessoas pela região e muitos questionaram a condição de “morador de rua” do suspeito. Há quem informe que ele mora em um local precário ali mesmo, no Água Verde, no que seria esqueleto de uma construção inacabada. Também há informação sobre possíveis distúrbios mentais.

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Na quarta-feira (8), quando a reportagem esteve no bairro, não foi possível localizar o suspeito, nem membros da família. Também não foi possível confirmar se o local relatado seria, de fato, a residência dele.

Local onde supostamente o agressor estaria vivendo. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

O que diz a Polícia Civil

Procurada para comentar sobre a possível prisão do suspeito, a Polícia Civil (PCPR) disse, em nota, que “está investigando o caso e realizando diligências a fim de esclarecer o fato. A informação sobre a prisão não procede. O caso está a cargo do 2° Distrito Policial da PCPR”.

E a Prefeitura

Sobre a abertura de reclamação na Central 156, a reportagem procurou a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) e aguarda retorno.

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