Refresco para o calor

‘Sorvetinho de sangue’ vira sobremesa nutritiva no Zoológico de Curitiba

Foto: Hully Paiva / SMCS.

O babuíno Rafiki, os chimpanzés Suria e Kimba, as onças Rauni e Maia, a leoa Zâmbia e o urso-de-óculos Torin tiveram uma tarde de terça-feira (19) refrescante, apesar dos 28ºC registrados no Zoológico de Curitiba. Os animais receberam uma “sobremesa” nutritiva com picolés feitos de frutas, sangue e pedaços de carne.

Segundo a bióloga Vanessa Freire, do Zoológico de Curitiba, a ação é uma estratégia de enriquecimento ambiental alimentar e sensorial e tem como principal objetivo refrescar os animais e fazer com que eles consumam mais água, além de quebrar a rotina diária. 

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“Essa ação é feita esporadicamente, em dias de calor para estimular os animais a se refrescar e andar por outras partes dos recintos. Isso não é feito todos os dias de calor, é feito para quebrar a rotina dos animais. Nesta semana foi a primeira vez que fizemos com os felinos e os primatas nestes dias mais quentes dessa primavera”, afirmou Vanessa.

A bióloga também explicou que todos os animais já tinham recebido a alimentação diária pela manhã, e à tarde foi uma dose extra de proteínas e frutas para amenizar as altas temperaturas. 

Cuidado com os animais

Muitos visitantes e turistas acompanharam a equipe técnica do Zoológico dando picolés aos primatas e blocos de proteínas congeladas para os felinos. Schandy Santos, morador de Belo Horizonte, estava com a mulher e as três filhas pela primeira vez no Zoológico de Curitiba.

“Achei fantástica a agilidade do urso-de-óculos para pegar os alimentos congelados. Essa não é uma temperatura típica, confortável para ele, por isso esses picolés devem refrescar bem. Muito importante esse cuidado da Prefeitura com o bem-estar dos animais”, afirmou Santos. 

Unidade de conservação

O Zoo é responsável pelo cuidado de mais de 1,8 mil animais, que ficam na área de visitação. São cerca de 589 mil metros quadrados, com aproximadamente 165 recintos. Entre os animais, estão alguns de espécies nativas ameaçadas, inseridos em programas nacionais de conservação.

Mais de 70% dos animais vieram de situações de intervenção humana que impossibilitaram sua soltura na natureza (apreensões, tráfico, circos e maus-tratos). Hoje, alguns animais recebidos pelo Centro de Apoio à Fauna Silvestre (Cafs) também encontram abrigo e cuidado na unidade de conservação do Alto Boqueirão.  

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